FIFA considera novas mudanças no Mundial de Clubes após pressão de gigantes europeus
Liverpool, Barcelona e Napoli são o centro do problema
Na última edição do Mundial de Clubes da FIFA, os campeões da Inglaterra, Espanha e Itália ficaram de fora. Liverpool, Barcelona e Napoli não conseguiram se classificar, apesar de terem um alto coeficiente da UEFA. Isso ocorreu devido aos critérios atuais, que priorizam os vencedores da Liga dos Campeões das últimas quatro temporadas.
O Liverpool, por exemplo, tinha um ranking melhor que os seus compatriotas Chelsea e Manchester City. Contudo, foram esses rivais que garantiram a vaga graças aos triunfos na Champions League em 2021 e 2023. Para evitar casos semelhantes, a FIFA planeja introduzir uma nova regra que permitirá, no máximo, três equipes de um mesmo país participarem do torneio.
A mudança deve entrar em vigor antes da próxima edição do Mundial de Clubes em 2029. No entanto, ainda não está claro se será possível aumentar simultaneamente o número total de participantes. Atualmente, o torneio da FIFA conta com 32 equipes, e a UEFA se opõe às propostas de expansão para 48 equipes e à realização da competição a cada dois anos.
Victor Montagliani, vice-presidente da FIFA, confirmou durante uma reunião em Londres que a organização planeja conversas com a UEFA e a ECA. “Serão tomadas decisões que permitirão continuar o grande sucesso da primeira edição”, afirmou o dirigente, referindo-se ao torneio deste ano, vencido pelo Chelsea na final contra o Paris Saint-Germain.
Mundial de Clubes da FIFA pode ter mudanças nos critérios de classificação (Foto: Nick Moore/Alamy)
