Home Mídia Esportiva e bastidores Casagrande diz que Neymar vive em negação: “Hoje é fácil roubar a bola dele”

Casagrande diz que Neymar vive em negação: “Hoje é fácil roubar a bola dele”

Comentarista aponta queda física do camisa 10 e que não o convocaria para a Copa

Por Douglas Nunes em 13/11/2025 15:07 - Atualizado há 3 semanas

Entrevista de Casagrande. Foto: Reprodução CNN

Walter Casagrande fez uma análise dura sobre Neymar. O ex-atacante afirmou que o jogador não consegue render no nível exigido hoje. Além disso, disse que o camisa 10 vive um momento de negação. A declaração saiu em entrevista ao CNN Esportes S/A, que vai ao ar no domingo.

Segundo Casagrande, o atacante não consegue acompanhar o ritmo do Brasileirão. “O Neymar não está conseguindo jogar no Campeonato Brasileiro. Como convocar o Neymar? Hoje isso é absurdo. Ele está numa fase de negação. Vive em um universo paralelo. Cobra como se estivesse jogando muito bem, mas não está”, afirmou.

O ex-jogador também mencionou a queda física do atleta. Para ele, Neymar perdeu explosão e velocidade. “Ele sempre acreditou que a técnica superaria qualquer problema físico. Só que o futebol mudou. Hoje é fácil roubar a bola dele. Ele não tem velocidade. Não tem explosão. E aí não dá para jogar”, completou.

Avaliação do trabalho de Ancelotti

Casagrande também comentou a fase da Seleção Brasileira. Ele elogiou Carlo Ancelotti e a forma como o técnico tenta recuperar o vínculo com o torcedor. Assim, afirmou que a equipe voltou a mostrar uma postura mais próxima do público.

“A seleção foi perdendo identidade. O Ancelotti está recuperando essa relação aos poucos. Os jogadores deixaram aquele comportamento distante”, disse.

Além disso, Casagrande demonstrou otimismo com a nova geração. Ele citou Estêvão, Vinícius Júnior, Rodrygo e Vitor Roque como possíveis destaques do Mundial de 2026. Segundo ele, esses nomes devem liderar o próximo ciclo.

Técnicos brasileiros e futuro da seleção

Casagrande também falou sobre o debate envolvendo treinadores brasileiros e estrangeiros. Ele criticou a postura de alguns técnicos nacionais, mas destacou que a nova geração pode ganhar espaço.

“O comportamento de alguns foi ruim. Parecia um discurso de ódio. Mas vejo futuro em Rogério Ceni e Filipe Luís. Eles têm mentalidade mais moderna. Podem treinar a Seleção no futuro”, afirmou.

Assim, ele mostrou confiança no avanço da escola brasileira, mas reforçou que é preciso adaptação ao cenário atual do futebol.

SAF e o futuro do Corinthians

Como ídolo do Corinthians, Casagrande também comentou a situação do clube. Ele afirmou que a SAF pode ser necessária para garantir estabilidade financeira.

“O Corinthians tem que batalhar para pagar dívidas. Se não virar SAF, vai sofrer muito. O tamanho do Corinthians não é 13º lugar e ganhar só do Palmeiras. Tem que voltar a conquistar títulos”, disse.

Com isso, Casagrande reforçou que o clube precisa se reorganizar rapidamente. Para ele, o Corinthians não pode conviver com campanhas abaixo de sua história.

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