Caminho difícil para França; veja grupo da morte na Copa do Mundo 2026
Franceses podem contar com um adversário mais fácil vindo da repescagem
Repescagens da Copa do Mundo definirão últimos seis participantes (foto: Muhammed Faisal/Alamy)
O sorteio da Copa do Mundo 2026 também trouxe o debate de qual é o temido grupo da morte de 2026. Apesar de disputas menos equilibradas pela ampliação para 48 seleções, França, Espanha e até o Brasil ficaram com adversários complicados nos primeiros compromissos do Mundial.
Grupo I: o conjunto mais imprevisível da Copa do Mundo 2026
O sorteio da Copa de 2026 colocou França, Senegal e Noruega no mesmo caminho, criando um cenário de altíssima exigência técnica. Cada seleção chega com características distintas, mas todas apresentam capacidade real de avançar. Essa combinação reduz qualquer margem para erros e transforma o Grupo I no mais complicado desta edição.
A França mantém um elenco que figura entre os mais completos do planeta. A base permanece competitiva desde a conquista de 2018, com reposições constantes em todas as posições e forte presença de jogadores decisivos. A expectativa é de protagonismo desde a estreia, o que aumenta a pressão sobre os demais integrantes.
Senegal aparece como uma das seleções africanas mais sólidas. O time sustenta uma estrutura de jogo clara, intensidade alta e talentos individuais capazes de mudar partidas. A equipe costuma impor duelos físicos e controlar transições, algo que incomoda adversários de estilos diferentes.
A Noruega tenta transformar sua geração promissora em resultados expressivos. Haaland e Ødegaard lideram um grupo jovem, mas já testado nas principais ligas europeias. Caso consiga regularidade defensiva, o time pode alcançar sua melhor participação em Copas.
O quarto integrante define o nível final de equilíbrio. Bolívia e Iraque deixariam o grupo mais previsível, com distâncias maiores entre as seleções. Já o Suriname elevaria a competitividade geral, pois a equipe vem evoluindo e mostra desempenho crescente em competições continentais.
Grupo L: Competitivo, mas com hierarquia mais clara
Inglaterra, Croácia, Gana e Panamá também formam um grupo interessante. No entanto, há diferença notável entre as principais forças e o provável último colocado. Essa distância reduz o peso total do confronto em comparação ao Grupo I.
A Inglaterra chega ao Mundial com elenco experimentado e amplo repertório tático. A equipe mantém presença frequente nas fases finais e costuma dominar grupos. A Croácia, por sua vez, segue competitiva mesmo com reformulação gradual. O padrão de jogo permanece consistente e capaz de gerar avanços relevantes.
Gana alterna campanhas fortes e instáveis, mas quando encontra organização, impõe partidas duras contra seleções mais tradicionais. O time reúne jogadores espalhados por grandes ligas e atua com intensidade elevada. O Panamá completa o grupo como a força mais modesta. Ainda que tenha evoluído desde 2018, enfrenta dificuldades quando o nível sobe.
Grupo H: com potencial para surpresas
Espanha, Uruguai, Cabo Verde e Arábia Saudita compõem outro grupo desafiador. A presença de duas grandes seleções aumenta o nível das disputas, enquanto os outros dois participantes oferecem riscos reais aos favoritos.
A Espanha chega com proposta de jogo baseada em posse e pressão alta, mantendo tradição de controle do meio-campo. O Uruguai vive processo de renovação, mas já apresenta padrão agressivo e competitivo, com jovens de alto impacto.
Cabo Verde cresce ano após ano, sustentando organização e coragem para enfrentar seleções de primeira linha. Já a Arábia Saudita costuma elevar a intensidade nos Mundiais, algo comprovado na vitória contra a Argentina em 2022. O grupo é traiçoeiro, embora menos nivelado que o I.
Grupo C: Brasil tem dois adversários interessantes
O Grupo C coloca Brasil, Marrocos, Escócia e Haiti no mesmo caminho. Uma chave menos equilibrada pela presença do Haiti, mas que pode render confrontos interessantes.
O Brasil chega como favorito natural, mas com desafios internos. A equipe vive um processo de renovação, ainda buscando estabilidade entre as ideias recentes e o desempenho esperado de uma seleção com peso histórico.
A seleção brasileira terá o Marrocos como o grande desafio. A equipe africana alcançou a semifinal em 2022 e, portanto, pode dar trabalho. A chave ainda traz um time europeu, que é a Escócia. Desta forma, é mais um duelo de desgaste. O desequilíbrio fica pela presença do Haiti no grupo do Brasil.

