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Palmeiras aprova orçamento de R$ 1,2 bi para 2026

Orçamento aprovado pelo clube prevê forte impacto das vendas de jogadores e mantém estimativas conservadoras nos torneios.

Por Douglas Nunes em 03/12/2025 09:12 - Atualizado há 5 dias

Abel Ferreira com a nova camisa do Palmeiras. Foto Divulgação

O Palmeiras aprovou de forma unânime seu planejamento financeiro para 2026 no Comitê de Orientação e Fiscalização. A projeção indica arrecadação de R$ 1,2 bilhão no próximo ano. A venda de jogadores segue como principal fonte de receita, representando 32% do total previsto.

A diretoria tratou o resultado como essencial para manter a força econômica do clube. As negociações de atletas continuam influenciando diretamente o caixa, repetindo a dinâmica consolidada nas últimas temporadas. Essa estratégia sustenta tanto a competitividade do elenco quanto a estabilidade das contas.

O orçamento contempla ainda superávit estimado de R$ 11,2 milhões. Mesmo com números conservadores, há expectativa interna de desempenho superior, impulsionada pelos resultados acima do planejado em 2025.

Resultados acima do estimado em 2025

A previsão inicial para 2025 era arrecadar cerca de R$ 1 bilhão. No entanto, até outubro, o clube atingiu R$ 1,3 bilhão. O ritmo acelerado evidencia o peso das transferências e indica que performances financeiras robustas podem se repetir em 2026.

O superávit também impressionou. O Palmeiras esperava fechar o ano com R$ 12,4 milhões positivos. Porém, acumulou R$ 296,3 milhões até outubro. A diferença revela controle de gastos aliado ao aumento das receitas comerciais e esportivas.

Esse contraste entre previsão e realidade levou o conselho a optar por estimativas mais moderadas. A diretoria reconhece o potencial de novas altas, mas evita montar o orçamento com base em picos atípicos.

Projeções esportivas moderadas

As metas esportivas para 2026 seguem a mesma linha prudente. O clube projeta chegar às quartas de final da Copa do Brasil e da Libertadores, além de disputar a semifinal do Paulistão. No Brasileirão, a expectativa é conquistar vaga no G-4. Esses parâmetros servem como guia para calcular premiações, que variam conforme o desempenho.

A cautela nas projeções busca preservar o equilíbrio financeiro. Mesmo com campanhas fortes nos últimos anos, o Palmeiras estrutura seus cálculos considerando cenários menos favoráveis, reduzindo riscos ligados a oscilações de rendimento.

Em 2025, o Palmeiras ficou em terceiro em premiações.

Fontes de receita diversificadas

O clube mantém ampla diversificação de receitas além das transferências. Patrocínios e licenciamentos correspondem a 24% do orçamento e incluem acordos comerciais, uniformes e produtos oficiais. Os direitos de TV, responsáveis por 15%, seguem como fonte estável, apesar das mudanças no mercado de transmissão.

O Avanti participa com 7% e reforça o papel da base de sócios. A arrecadação social representa 6% e mantém crescimento gradual. Bilheterias respondem por 5%, diretamente influenciadas pelo calendário no Allianz Parque. Premiações esportivas ocupam mais 5%, enquanto operações do estádio e outras atividades completam 6%.

A distribuição equilibrada dessas receitas reduz dependências e ameniza impactos de temporadas menos regulares. O modelo adotado pela gestão combina prudência na projeção com busca contínua por fontes sustentáveis de arrecadação.

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