Home Futebol Opinião: De protagonistas à coadjuvantes: Difícil realidade dos canais esportivos

Opinião: De protagonistas à coadjuvantes: Difícil realidade dos canais esportivos

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Alan Prodelik
Colaborador do Torcedores

O ano de  2020 chegou com arestas ainda abertas no campo de televisão esportiva. O imbróglio da megafusão Disney e Fox, o processo de unificação no Grupo Globo, os streamings esportivos cada vez mais em alta, tais como DAZN, MyCujoo EI Plus, YouTube e Facebook Watch, que colocam os canais esportivos em uma posição complicada.

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Os investimentos em publicidades estão mudando para novos meios de consumo de massa. Claro que muitos conglomerados midiáticos têm seus tentáculos voltados à internet, mas a TV por assinatura é a principal afetada pelo esvaziamento progressivo.

Basta fazer uma breve pesquisa na programação esportiva de 2017 para cá, para ver a quantidade de atrações que migraram, exclusivamente ou não, no streaming. Campeonatos europeus que facilmente encontraríamos na ESPN foram para o DAZN, e agora a plataforma europeia briga em pé de igualdade nos sublicenciamentos, como no Inglês. Libertadores com jogos às quintas na web, a Sul-americana fora da mídia convencional. Para sair um pouco do futebol, a Fórmula Indy, depois de muito tempo não foi renovada pela Band e fica somente na internet.

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Por motivos contratuais, o Grupo Globo acertou no que errou, em relação ao Athlético. A queda de braço rendeu a experiência de liberar jogos de graça no portal. Claro que o Grupo Turner tem uma parcela considerável nessa decisão, já que transmite junto o Brasileirão.

O que sobrou aos canais? Tapar os buracos com debates e o noticiário esportivo. E aí mora o perigo do comodismo. Mas pelo jeito é uma batalha inglória. A tendência é a internet reinar e as mídias tradicionais formarem pontes de apoio. https://gty.im/924229854

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