Home Futebol Árbitro da final da Copa de 2002 defende uso mais efetivo do VAR

Árbitro da final da Copa de 2002 defende uso mais efetivo do VAR

Em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, Pierluigi Collina disse que os árbitros precisam apitar os jogos “como se o VAR não existisse”

Aécio de Paula
Colaborador do Torcedores.com.

Um dos ex-técnicos mais famosos do mundo, Pierluigi Collina deu uma longa entrevista para o jornal italiano  Gazzetta dello Sport. Na pauta da entrevista estava principalmente o VAR. O polêmico dispositivo ainda está longe de ser uma unanimidade. A FIFA utilizou o sistema pela primeira vez na Copa do Mundo de 2018. Ou seja, 16 anos depois da final apitada pelo árbitro italiano.

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Apesar das críticas, Pierluigi disse que não é contrário ao uso do VAR no futebol. Mas eles fez questão de ressaltar que ele precisa ser melhor aproveitado. E, de acordo com ele,  para ser melhor aproveitado, o dispositivo precisaria ser menos utilizado.

“O árbitro deve decidir como se a tecnologia não existisse. O objetivo é não precisar do VAR porque as decisões são tomadas de forma correta de acordo com a preparação que os árbitros fazem”, opinou Collina. “O árbitro sabe que está ali um paraquedas que pode ajudar a corrigir um erro. É preciso conhecer tudo acerca do jogo, analisar vídeos para conhecer as táticas e as características dos jogadores. No meu tempo, isso é feito ocasionalmente, agora faz parte da preparação integral dos árbitros”, completou o italiano.

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Árbitro do Penta

Pierluigi Collina é um árbitro que está na memória do torcedor brasileiro. É que ele foi o responsável por apitar a grande final da Copa do Mundo de 2002. Naquela ocasião, o Brasil conquistou o pentacampeonato mundial ao vencer a Alemanha por 2 a 0. De acordo com os principais analistas, o árbitro se saiu bem e não atrapalhou a decisão daquele mundial. Nenhum lance daquela partida gerou polêmica.

Mas não foi apenas a grande final da Copa de 2002 que entrou no currículo do italiano. Ele também foi responsável por apitar a final da Champions League de 1999 e da Eurocopa de 1998. Ou seja, ele acumulou grandes jogos em sua carreira.

Logo depois de sua aposentadoria, Collina se tornou o comissário chefe da arbitragem da FIFA. Este é o cargo que ele ocupa até hoje.

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