Alguns dos principais campeonatos estaduais do Brasil se preparam para o retorno. Tanto os estados de São Paulo como Rio de Janeiro irão retomar as atividades do futebol mesmo com um alto número de mortes acontecendo diariamente. No entanto, o que pode parecer a ‘volta para a normalidade’ pode ser um grande problema para toda a sociedade.
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Com um número alto de mortes ocorrendo diariamente nos dois estados, voltar com o futebol passa por uma série de fatores. Mesmo que os torcedores ainda não possam retornar para as arquibancadas, a continuação de competições coloca em risco a vida de jogadores e envolvidos no esporte. Familiares e funcionários são alvos fáceis pois apesar de suporte financeiro de clubes grandes, a crise de saúde e o apoio hospitalar são deficitários no momento.
Outro problema que precisa ser abordado é a situação dos clubes menores. Sem suporte financeiro e até sem jogadores, algumas equipes do Campeonato Carioca devem retornar ao futebol sem jogadores profissionais. Tudo isso ainda correndo risco de poder contrair o vírus e transmitir a doença para seus familiares e estes ainda passarem a diante.
Volta da Europa
O retorno das competições na Europa é completamente diferente em comparação com o Brasil. Com a situação controlada pelas organizações de saúde locais, cada país traçou datas e planos diferentes para retomarem as ligas nacionais. Com a adoção do isolamento social e em algumas nações até o lockdown, prática para privar toda e qualquer atividade não-essencial à vida, os países acompanharam com calma tudo o que aconteceu e a evolução da pandemia.
Com a chamada ‘queda da curva’ em ação no Velho Continente, os países traçaram como seria a volta ao longo das semanas. Depois de muitas reuniões e video-conferências, as entidades e clubes definiram os planos ideais para a concretização do retorno das competições. Situação que é completamente diferente no Brasil que os estados estão sofrendo com aumento diário de mortes e ainda UTI’s completamente cheias. Com a reabertura do comércio local, a situação tende a agravar ainda mais e causar um colapso sem saber quando ocorrerá o pico da doença.
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