Home Futebol Tinga põe D’Alessandro entre os três maiores do Inter e vê amigo incomodado: “Relação não pode acabar fria”

Tinga põe D’Alessandro entre os três maiores do Inter e vê amigo incomodado: “Relação não pode acabar fria”

Em texto escrito ao portal UOL, Tinga fez elogios a D’Alessandro, com quem jogou entre 2010 e 2012

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Colegas de Inter entre as temporadas de 2010 e 2012 e amigos desde então, Tinga, ao portal UOL Esporte, escreveu um longo texto sobre D’Alessandro colocando-o entre os três maiores da história do clube ao lado de Fernandão e Falcão.

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“O D’Alessandro e o Inter têm um caso especial no futebol nacional. Nos meus 42 anos, nunca havia visto um estrangeiro se conectar tanto com um clube brasileiro. Ninguém conseguiu transmitir e vivenciar um clube brasileiro na pele como ele. É raro, ou quase impossível, vermos um gringo ficar mais de uma década em uma equipe em uma época em que o atleta é cobrado e passa por processos de fritura ano a ano. Por isso reforço que o D’Ale é o maior ídolo da década e está entre os três maiores jogadores da história do Colorado, no mesmo patamar de Fernandão e Paulo Roberto Falcão”, escreveu o ex-volante inicialmente.

Momento atual de D’Alessandro é analisado por Tinga

Mas, sobre o momento atual do camisa 10 no Beira-Rio, Tinga disse entender que há algum “incômodo” vivido pelo amigo. E que o seu anúncio de despedida feito dias antes da partida contra o Boca Juniors, pela Libertadores, “não é normal”:

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“Foi muito questionado se era o momento ideal ou não de ter anunciado a sua saída do Beira-Rio. Eu não gosto nem costumo abordar sobre o que foi acordado. Não sei como ele está sendo tratado dentro do clube e o que foi combinado com a diretoria. Mas para um jogador chegar a fazer este tipo de anúncio cerca de um mês antes do fim do contrato e às vésperas de um jogo importante, como nesta disputa com o Boca Juniors pela vaga nas quartas de final da Libertadores, não é normal”, completa Tinga, antes de finalizar:

Leia aqui todo o texto de Tinga

“Para chegar a essa decisão, com certeza há algo que o incomoda. Vivenciei situações como esta em minha carreira e sei que não é algo natural. Quando falta lealdade de alguma forma, uma parte da relação irá explanar de forma mais ríspida. Ele foi um ser humano e demonstrou os seus sentimentos como sempre fez. Mas não cabe nem a ninguém julgar (…) Toda esta dedicação merece, quando possível, um jogo de despedida com o Beira-Rio lotado, e não um adeus sem a presença da massa colorada em sua casa neste momento de pandemia. Esta história não pode ser selada de forma fria. É preciso ter uma despedida digna, e o futebol agradece”.

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Na citada coletiva de D’Alessandro, ele confirmou que vai continuar jogando profissionalmente em 2021, mas não no Internacional, com quem não renovará contrato e terminará a relação iniciada em 2008.

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