Depois da medalha de bronze de Alison Silva nos 400m com barreiras nas Olimpíadas de Tóquio-2020, o atletismo brasileiro voltou a obter bons resultados nas provas de meio-fundo no Mundial Sub-20, que está sendo disputado em Nairóbi, no Quênia.
Na mesma prova, Gabriel Alves dos Santos avançou às semifinais da mesma prova. Marcou o tempo de 52s25, seu recorde pessoal, e ficou em segundo lugar na sua bateria. “Foi uma prova boa, mas temos muito a melhorar ainda. Estava esperando fazer minha melhor marca e avançar para a semifinal.”
Paranaense de Sarandi, Gabriel treina em seu Estado, em Paranavaí, e promete melhor no sábado, quando briga por uma vaga na final. “Minha expectativa para a semifinal é fazer uma corrida melhor do que a da qualificação”, avisou.
O melhor tempo entre as cinco séries foi alcançado pelo russo Denis Novoseltsev, com 50s88. Ele compete como “Atleta Neutro Autorizado” por decisão da organização. A Rússia está suspensa do atletismo por causa de casos de doping.
Outra semifinal, nos 800m
Leonardo Santos de Jesus ficou em segundo em sua bateria nos 800m rasos. O paulista de Arujá fez uma prova tática, conforme combinado com o seu técnico Clodoaldo Lopes do Carmo, que está no Brasil. “Corri para me qualificar e para isso tinha de chegar entre os três primeiros. Fiquei mais atrás e só disparei no final”, explicou.
O Brasil tem longa tradição na prova. Joaquim Cruz ganhou ouro nas Olimpíadas de Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988. Zequinha Barbosa também obteve bons resultados nos anos 1980 e 1990.
“Foi muito bom porque não fiz muita força e vou estar bem na semifinal”, comentou Leonardo, que treina no CT da Confederação Brasileira de Atletismo, em Bragança Paulista (SP). “Tive alguns erros que tenho de corrigir para sábado e por isso vou falar com o meu treinador. Quero dar o meu melhor e passar para a final.”
Assim como Gabriel, ele disputa as semifinais no sábado e, se passar à final, volta à pista no domingo, último dia da competição.
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