O Atlético-MG acertou o empréstimo de jogadores pouco aproveitados para o América-MG, como já aconteceu em outras oportunidades. A princípio, a diretoria alvinegra deseja dar rodagem para os atletas fora dos planos do técnico Antonio Mohamed.
O Torcedores.com apurou que o volante Guilherme Castilho e o atacante Luís Otávio Echaporã não atuam mais pelo Galo em 2022. A negociação entre os clubes prevê a cessão da dupla até o fim da atual temporada.
As diretorias alinharam que pagamento dos atletas será feito integralmente América-MG. Dessa forma, o Alvinegro consegue um fôlego financeiro com as saídas de Castilho e Echaporã. A economia, somando os vencimentos dos atletas, gira em torno de R$ 220 mil por mês.
Ainda segundo apurou a reportagem, a diretoria atleticana inseriu uma cláusula no contrato de empréstimo que permite o retorno imediato deles ao longo da temporada. Por outro lado, o América-MG poderá se beneficiar de uma eventual negociação no futuro.
O Atlético-MG alinhou com os dirigentes do Coelho o repasse de 10% de taxa de vitrine caso Castilho e Echaporã sejam negociados durante o vínculo. Após o fim de 2022, caso não sejam vendidos, o Galo não terá obrigação de repassar nenhum valor ao rival.
Os números de Castilho no Atlético-MG
Guilherme Castilho, de 22 anos, surgiu para o futebol no Mirassol-SP. Em 2019, foi contratado pelo Atlético-MG. Posteriormente, foi emprestado ao Confiança e Juventude para ganhar rodagem. Ele retornou ao Galo após boas atuações pelo clube gaúcho no Brasileirão.
Nesse ínterim, disputou apenas três jogos pelo Atlético-MG. O meio-campista tem contrato até dezembro de 2024. E multa rescisória de 20 milhões de euros (R$ 115 milhões, pela cotação atual).
Os números de Echaporã no Atlético-MG
Luís Otávio de Oliveira, o Echaporã, de 22 anos, é cria do Osvaldo Cruz-SP. Posteriormente, passou base do São Paulo e Figueirense. Em 2020, foi contratado pelo Atlético-MG. Desde então, disputou oito partidas e fez um gol com a camisa alvinegra.
Antes de entrar no radar do América-MG, Echaporã chegou a ser sondado pelo CSA. Porém, as conversas não avançaram. Seu contrato vai até janeiro de 2024. E a multa rescisória está fixada em 8 milhões de euros (R$ 46 milhões).
