O Palmeiras inicia nesta quarta-feira (30), às 21:40, no Morumbi, a busca pelo seu 26º título do Campeonato Paulista. Diante do São Paulo, porém, não é só a taça do estadual que está em jogo. Especialmente para o técnico Abel Ferreira.
O português do Verdão, que recentemente renovou seu contrato e praticamente garantiu sua permanência no clube até 2024, quer aumentar o tamanho de seu nome na história do futebol paulista e brasileiro. E por isso, pode ter uma motivação especial para o confronto de logo mais. Ou melhor, várias motivações.
Uma delas, claro, é a oportunidade de conquistar um tradicional e inédito título em sua carreira. As outras são, digamos, mais “pessoais”. Afinal, no campo nesta quarta à noite — e no próximo domingo (3), à tarde — estarão duas pedras no sapato do técnico do Palmeiras.
O São Paulo, claro, é uma delas. Por mais que Abel Ferreira tenha derrubado dois históricos tabus diante do rival paulista — o Verdão não vencia o Tricolor no Morumbi pelo Paulistão desde 1997, e nunca havia o vencido na Libertadores —, o clube foi quem o venceu na edição de 2021 da competição estadual.
Depois, há Rogério Ceni. Por mais que o comandante adversário tenha mostrado muito respeito pelo português, ele é um oponente complicado. Para começar, ainda não havia sido derrotado, tabu que caiu só há algumas semanas na vitória por 1 a 0 no Morumbi; depois, há a Supercopa de 2021, vencida pelo Flamengo sobre o Palmeiras.
Então, em caso da conquista do título do Campeonato Paulista de 2022 pelo Verdão, Abel Ferreira terá conseguido duas revanches de uma vez só, assim como todo o elenco, claro, que esteve nas mesmíssimas derrotas que o português. Fora que há a expressão “Todos somos um”, cunhada pelo português, afinal de contas.
