Luís Castro já está trabalhando no Botafogo e conhecendo o elenco da equipe a qual treinará nesta temporada. Nos vários processos aos quais o português terá de fazer neste começo de trabalho, um deles é cumprir um desejo da diretoria do clube e da SAF: a redução do elenco do time.
São atualmente 47 jogadores que trabalham com o elenco profissional, um número ao qual o novo treinador botafoguense não está acostumado. Por conta disto, o planejamento do Glorioso é de o iniciar uma redução gradual da equipe até o número máximo de 30 atletas para a disputa do Campeonato Brasileiro.
“É impossível de se trabalhar com 40 jogadores. O número que eu pedi foi 30, 27 jogadores de linha e três goleiros. Isso porque tem muitos jogos no Brasileiro e queremos também avançar longe na Copa do Brasil. Esse é o número equilibrado”, disse Castro em sua apresentação.
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Para reduzir o elenco ao número que o treinador quer, o Botafogo tem um planejamento especial: a criação de um time B para alojar principalmente os atletas que não serão utilizados à princípio pelo português no elenco principal e que também já não tem mais idade de jogar nas categorias de base do clube.
O primeiro dia do professor @luiscastrocoach no Estádio Nilton Santos ??? #VamosBOTAFOGO
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— Botafogo F.R. (@Botafogo) March 29, 2022
Tal ideia foi gestada pelo dono da SAF do Fogão, John Textor. De acordo com o Lance!, o principal acionista do futebol do clube já procura por alguém para comandar tal equipe ‘alternativa’ e quer, em até um mês, poder anunciar o treinador e começar a formatar a equipe B do Glorioso, que poderá disputar o Campeonato Carioca de 2023.
O objetivo inicial é que tal definição sobre quem fará parte do time B saia já nas primeiras semanas de trabalho com Luís Castro apontando com quem deseja contar em seu elenco e os que devem ser ‘transferidos’ para a outra formação.
“O time B fará com que coloquemos os jogadores para render e, se forem bem, vão ao time A. Jogar no Time B não quer dizer que não tenha qualidade. O futebol de formação é muito difícil. Quando se pensa que o jogador está formado, dá-se um passo errado e uma carreira é perdida. Na equipe B, ele terá atenção do treinador, esse equilíbrio entre ganhar e desenvolver é a parte mais complexa do futebol”, comentou o treinador.