Rodrigo Caetano vive o auge da carreira como executivo de futebol no Atlético-MG. Desde sua chegada em janeiro do ano passado, o Galo venceu a Supercopa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e duas vezes o Campeonato Mineiro.
Aos 52 anos, o dirigente tem sua passagem marcada pelo futebol mineiro marcada elementos que vão além das quatro linhas. Da pressão após passagem sem título pelo Internacional à redenção no Atlético-MG.
Rodrigo Caetano colocou seu nome em mais um capítulo da sua história depois da vitória por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, que, na final única deu ao time o Tricampeonato Mineiro. É o quarto título do clube desde a chegada dele na Cidade no Galo.
Muito bem cotado no mercado, chegou a ser sondado por clubes como São Paulo e Vasco, mas acabou acertando com o Galo. Afinal, recebeu a promessa do presidente Sérgio Coelho de que teria autonomia total para comandar o futebol alvinegro.
Desde então, comandou a reestruturação do sucateado departamento de futebol alvinegro onde criou o centro de inteligência e análise de mercado e aumentou o número de observadores e captadores de jogadores para base.
Além disso, Rodrigo Caetano resgatou a credibilidade no mercado da bola renegociando dívidas, ofertando contratos para jogadores dentro da realidade financeira do clube e, principalmente, acabando com a fama de mau pagador do clube.
Podem-se apontar atletas como Diego Godín, Nacho Fernández, Eduardo Vargas, Diego Costa, Hulk e muitos outros como símbolo do novo Atlético-MG. Desde então, o clube passou a ser procurados por empresários dispostos a colocar craques mundiais para jogar no Galo.
A carreira de Rodrigo Caetano
Rodrigo Caetano iniciou a carreira de executivo de futebol no Grêmio em 2006. Lá, comandou a reformulação do elenco principal promovendo jogadores da base como Lucas Leiva, Anderson e Douglas Costa. Em dois anos de trabalho, venceu o Campeonato Gaúcho de 2007.
Posteriormente, o dirigente decidiu explorar novos mercados e foi contratado pelo Vasco. Em São Januário, ele conseguiu se consolidar como um dos principais executivos do futebol brasileiro reconstruindo a equipe que venceu a Série B do Campeonato Brasileiro de 2009.
Além de ter revelado jogadores como Dedé, Rômulo, Allan, Douglas Luiz, Philippe Coutinho e Alex Teixeira, o Vasco venceu a Copa do Brasil de 2011. Apesar disso, deixou o clube devido a problemas políticos na gestão Roberto Dinamite.
Em 2012, assumiu o mesmo cargo no milionário Fluminense, que recebia injeção financeira da Unimed. Nesse ínterim, o clube contratou Bruno, Jean, Wagner, Thiago Neves e Rafael Sóbis. O investimento resultou nas conquistas do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Carioca.
Três anos depois, foi contratado por Eduardo Bandeira de Mello para comandar o futebol do Flamengo. Nesse ínterim, contratou Diego Alves, Réver, Willian Arão e Éverton Ribeiro para a Gávea. Apesar disso, o alto investimento resultou apenas na conquista do Carioca de 2017.
No entanto, Rodrigo Caetano também é lembrado pelos rubro-negros pelas contratações que não deram nenhum retorno financeiro esportivo e financeiro ao clube como Alex Muralha, Rômulo, Conca, Ederson, Orlando Berrío, Marlos Moreno, Henrique Dourado, entre outros.
No Internacional, teve uma passagem marcada pela falta de títulos. No entanto, formou elencos que recolocaram o clube na luta por títulos importantes no Brasil. Seu trabalho foi questionado após ser um dos pivôs da crise que tirou Eduardo Coudet do Colorado.
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