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Conheça Leo Samaja, coordenador dos cursos da ATFA

Samaja destaca a importância das licenças para treinadores e os ensinamentos nas aulas.

Leonardo Cardoso
Colaborador do Torcedores

O site torcedores.com trás com exclusividade uma entrevista com o treinador e coordenador dos cursos da ATFA-Conmebol no CVA -ATFA, Leo Samaja. Aqui ele conta a importância dos ensinos para quem deseja trabalhar com Futebol, seja na comunicação ou na área técnica. E detalha o que é repassado nas aulas.

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R: A formação é o pilar da vida profissional, seja dentro ou fora do futebol. Uma formação de qualidade, exigente, com conteúdo e responsável pela transformação do indivíduo, naturalmente terá seu impacto na execução da profissão.

Os cursos da ATFA fornecem conhecimentos, ferramentas, questionamentos, e também entrega ao aluno o material de estudo que fica em seu poder como material de apoio em seu futuro profissional. O aluno não leva camisas ou fotos de lembrança. Leva material de estudo, o que há de mais valor no âmbito educativo.

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Neste momento o campeonato brasileiro da série A tem quase 10 treinadores estrangeiros, enquanto na segunda divisão, o Cruzeiro tem em seu comando o uruguaio Paulo Pezzolano. Samaja fala sobre a onda de técnicos não brasileiros aqui no futebol nacional. E também sobre a especulação de Pep Guardiola na seleção.

R: Muitos clubes hoje estão simplesmente fazendo o que fazem os clubes das maiores ligas do mundo: não limitar as escolhas ao mercado interno. Buscar alternativas e projetos fora do país, em outros mercados, com outra bagagem, outra formação, outras ideas sobre a função do diretor técnico (treinador).

Em relação ao Pep Guardiola, desconheço o que há de real nessa proposta. Mas não vejo como negativo, senão tudo pelo contrário. Porém, ao mesmo tempo, percebo uma certa contradição buscarem um comandante estrangeiro para a própria seleção quando se percebe internamente um nojo e perseguição mediática contra a tendência de abrir o jogo à contratação de “gringos” como somos chamados os treinadores estrangeiros no Brasil.

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Embora seja uma pergunta clichê e que talvez já tenha respondido em outras ocasiões, o que explica a Europa ter treinadores argentinos em grandes equipes, caso de Simeone no Atlético de Madrid, Pochettino no PSG, entre outros. Enquanto os brasileiros não atingem o mesmo espaço?

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R: A escola Argentina tem demonstrado capacidade e qualidade na formação integral dos profissionais da área. O mundo encontra no profissional da Escola Argentina uma garantia para o desenvolvimento de projetos técnicos de equipes da elite que vai além de preparar a semana de treinamento.

Nos últimos anos houve um crescente do público brasileiro por temas relacionados a tática, estratégia, modo de jogar de determinadas equipes e atletas. Como o interesse dos torcedores pelos temas contribuem para um melhor desenvolvimento dos debates e também do entendimento do Futebol? Visto que muitos programas esportivos podem até incentivar negativamente diversos hábitos, inclusive sobre a demissão maciça de treinadores.

R: Ainda estamos muito longe de encontrarmos debates ricos. Hoje o que se observa na mídia, assim como em redes sociais (torcedores assim como treinadores) é uma repetição, uma cópia e cola de conceitos e teorias, mas que de momento estão longe de serem assimiladas, exploradas e executadas. É necessário sair ao mundo, explorar outras escolas, viver a experiência e deixar um pouco o Youtube como centro de pesquisa. Mas, existe um questionamento, uma tendência positiva de reconhecer que há algo de diferente acontecendo no mundo. Isso já é um bom primeiro passo – finalizou Leo Samaja.

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