O São Paulo Futebol Clube anunciou uma dívida de R$ 642 milhões pela campanha de 2021. de acordo com o balanço financeiro pelo clube nesta quarta-feira (27). Esse montante aumentou consideravelmente comparado a 2020, que era de R$574 milhões. De um ano para o outro o aumento foi de 10,5%.
De acordo com a própria equipe do São Paulo, o cálculo seria levado em conta os passivos menos os ativos. Esse cálculo não está errado, porém não é o modelo de análise habitual no mercado financeiro.
Por outro lado nem só de notícias ruins vive o tricolor paulista, de acordo com o mesmo balanço, foi divulgado que quase meio bilhão de reais foi arrecadado em 2021. O total da receita foi de R$ 465 milhões, bem mais do que os R$ 358 milhões do ano de 2020. Porém as despesas foram de R$ 488 milhões para R$ 560 milhões.
O Conselho Fiscal sugere ao clube que cumpra de forma severa o orçamento de 2022 e que corte despesas “de forma a diminuir a dívida geral”.
A atual diretoria do tricolor tem algumas justificativas na manga, como por exemplo reforçar o elenco e os pagamentos de dívidas relacionadas a direitos econômicos de alguns jogadores, como é o caso de Pablo, Tiago Volpi, Cueva e Tchê Tchê.
Vale lembrar que quando o artilheiro Calleri foi apresentado ao clube, o atacante foi perguntado sobre a situação financeira do São Paulo. Na época, Calleri disse não pensar nisso e que apenas espera receber em dia.
O atacante afirmou na ocasião: “O dinheiro hoje é secundário, eu venho aqui jogar e ficar feliz. É o que mais quero, voltar a jogar e me sentir um jogador importante. Isso de contrato não depende de mim, tem que perguntar para os dirigentes, e que me paguem quando têm que me pagar. É um contrato firmado, bastante aceitável, e vou jogar para demonstrar para todos que posso ser outra vez o jogador que já fui” comentou Calleri.

