Depois de mais uma rodada da Copa Libertadores, onde a repercussão foi totalmente voltada para os problemas extra-campo, a apresentadora Renata Fan expressou cansaço com as denúncias de gestos racistas e trouxe uma solução bastante discutida no programa Jogo Aberto, a perda de pontos das equipes agressoras.
A jornalista foi precisa ao cravar: “Só tem um jeito de resolver isso: tirando pontos. Assim, o clube vai se sentir obrigado a controlar seus próprios torcedores, e os próprios torcedores vão evitar prejudicar o clube”, disparou.
A sugestão da Renata foi bem aceita por todos os companheiros de bancada que expressaram um extremo desapontamento com a omissão da Conmebol. A entidade, até o presente momento, não apresentou punições ou soluções para evitar o tipo de problema.
Na atual edição da Copa Libertadores, os gestos racistas se tornaram ‘comuns’ em duelos contra brasileiros, equipes como Corinthians, Palmeiras, Flamengo e Fortaleza, com a prova de vídeos e imagens, foram alvo desses ataques dos torcedores estrangeiros.
A preocupação aumenta com o desenrolar dos episódios: um torcedor argentino foi identificado e preso após imitar um macaco para a torcida do Timão, na vitória do Corinthias por 2 a 0 sobre o Boca Juniors. Leonardo Ponzo pagou R$3 mil reais, foi solto, e no dia seguinte fez um post racista debochando da atitude.
No duelo entre Universidad Católica e Flamengo, novamente vimos o gesto se repetindo nas arquibancadas e para piorar foi arremessado um sinalizador na torcida rubro-negra.
O assunto é o mais falado pela mídia esportiva no Brasil, que pressiona a CBF (órgão que gerencia o futebol brasileiro) para entrar em contato com a Conmebol (organizadora da Copa Libertadores) e definir punições as equipes infratoras.
