No Corinthians desde 2019, o atacante Gustavo Silva, conhecido como “Mosquito”, vive a sua pior fase desde que se firmou na equipe e conseguiu ter oportunidades no time titular. Chegou a ser um dos destaques do time e hoje não joga nem quando Vítor Pereira escala um time alternativo. Porém, após a partida contra o Fortaleza, em entrevista coletiva, o treinador explicou o motivo da pouca utilização do atacante, deixando claro que não é por opção técnica e sim por problemas físicos.
“O Gustavo (Mosquito) anda com uma tendinite crônica. É um jogador rápido. Quando sou um jogador rápido e tenho uma tendinite crônica, sinto uma picada na inserção do tendão. Quando essa picada é no músculo que permite aquelas arrancadas fortes, é uma coisa que o condiciona”, explicou Vítor Pereira.
A lesão que impede o atacante corintiano de ter plenitude em seus movimentos é nos tendões isquiotibiais, que prendem os músculos à pelve, à tíbia e ao joelho. O problema tem tratamento e não impede o atleta de atuar, tanto que ele tem sido relacionado para os jogos.
“Ele teve esse azar, continua a tratar, mas nunca mais vi o Gustavo no registro do GPS atingir a velocidade que ele atingia quando chegamos. Ele estava rápido, era difícil apanhá-lo, mas agora está com limitação que não permite dar tudo, acelerar no máximo. Ele teve azar. Estamos tentando controlar esse problema”, completou.
Nas últimas cinco partidas, Mosquito participou de apenas dois jogos: contra a Portuguesa-RJ e contra o Boca Juniors, todos entrando no segundo tempo. Contra o Boca, por exemplo, atuou por apenas dois minutos.
Líder do grupo E da Libertadores, o Corinthians volta a campo na quarta-feira (04), às 21h, contra o Deportivo Cali, na Colômbia. Pelo Brasileirão, o próximo compromisso é contra o Red Bull Bragantino, no domingo (08), às 18h.

