Após 30 anos, a Fórmula 1 pode retornar ao continente africano na próxima temporada. Isto porquê o atual chefe da Fórmula 1, Stefano Domenicali esteve na África do Sul no último final de semana, após o GP do Azerbaijão, visitando o circuito de Kyalami, localizado próximo a Joanesburgo. Porém, o calendário longo pode ser um fator que atrapalhe a realização da etapa no circuito.
Na próxima temporada serão realizadas pela primeira vez o Grande Prêmio do Catar e de Las Vegas, nos Estados Unidos. Com o GP da França sendo cotado como um dos que devem sair do calendário, a África do Sul pode ser a 24º prova na temporada da categoria.
Durante entrevista ao MotorSport Network e Financial Times em Mônaco, a diretora de promoções da Fórmula 1, Chloe Targett-Adams citou que um retorno ao continente africano é “algo que vem sendo planejado há muitos anos”. Além disso, Chloe cita que o GP da China, previsto para retornar no ano que vem é uma interrogação, devido a Covid.
Na história da Fórmula 1, a África do Sul recebeu etapas entre 1967 até 1993, com paralisação por alguns anos devido ao apartheid. Em 1993, quando aconteceu a última prova no circuito de Kyalami, Alain Prost levou a Williams à vitória, com Ayrton Senna terminando em segundo. O francês também venceu a corrida em 1982, quando era piloto da Renault.
Em 2023, é previsto o retorno do GP da China, tradicional prova que foi adiada devido à pandemia da Covid-19. No entanto, dependerá da situação que o país estiver vivendo para ser concretizado a volta do grande prêmio em Xangai. As negociações sobre o retorno da prova na África do Sul para 2023 devem continuar nas próximas semanas.

