Haas e Ferrari estão quebrando a cabeça para entender os problemas que o carro de Mick Schumacher vem enfrentando. Além dos acidentes sofridos pelo jovem alemão, o time norte-americano voltou a ter problemas no GP do Canadá com a unidade de energia cinética, chamada de MGU-K.
Essa unidade é a parte do motor que recupera energia nas frenagens e a devolve em forma de potência extra nas retas. A corrida em Montreal foi a quarta em que o conjunto apresentou problemas neste ano – em Mônaco os dois pilotos tiveram danos no equipamento em diferentes momentos e em Ímola o afetado foi Kevin Magnussen.
Além disso, outras áreas de motor deram problema em diferentes corridas, e a Ferrari, fornecedora da Haas, tenta entender o que está acontecendo. Segundo o portal alemão especializado em Fórmula 1 Auto Motor und Sport, a montadora italiana acredita que o problema está na altura do carro.
Tanto o próprio carro da Ferrari quanto a Alfa Romeo, que também utiliza motores da Ferrari, são caras mais altos, ou seja, com maior espaço entre o asfalto e o assoalho do caro. Já a Haas, de acordo com o site, tem um carro mais próximo do solo, com o objetivo de melhorar a aerodinâmica e aumentar a aderência – mas isso se reflete em danos provocados pelas trepidações do carro diante de ondulações das pistas.
A Haas espera soluções rápidas para o problema a partir já deste fim de semana, com o GP da Inglaterra, décima etapa da temporada 2022 da Fórmula 1. A equipe está há cinco corridas sem pontuar, mais do que qualquer outra equipe na temporada, e vê seu começo promissor correr o risco de se tornar mais um ano brigando pela rabeira no Mundial de Construtores.
Com 15 pontos, todos eles conquistados por Magnussen, a Haas é a nona entre as 10 equipes, à frente apenas da Williams, que tem 3 pontos.

