Home Futebol Técnico do Brasileirão Série B cutuca Fernando Diniz: “Ele não tem os títulos que eu tenho”

Técnico do Brasileirão Série B cutuca Fernando Diniz: “Ele não tem os títulos que eu tenho”

Treinador elogia trabalho, mas afirma que Diniz não sofre críticas por ser “queridinho da imprensa”

Adriano Oliveira
Sou colaborador do Torcedores.com desde 2018, com mais de 3.600 textos publicados, porém escrevo sobre futebol há quase 20 anos. Mas é claro que a paixão por este esporte começou bem antes disso. Hoje, aos 52 anos de idade, o futebol ainda me faz sentir a mesma coisa que eu sentia aos 10.

Apesar do temperamento considerado “explosivo” na beira do gramado, ele afirma que passou mais tempo trabalhando do que a média de treinadores no Brasil, que é de quatro meses.

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Também diz que pertence ao modelo de técnico “sanguíneo” (e não passivo).

Elogia treinadores de estilos semelhantes ao seu, como Fernando Diniz, mas pondera que o atual comandante do Fluminense só não é tão visado quanto ele por ser “queridinho da imprensa”.

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Ele é Roberto Fernandes, técnico e torcedor declarado do Náutico, que desde 1997 trabalhou em mais de 30 equipes do futebol brasileiro e conquistou seis títulos estaduais: com o Brasiliense em 2007, o Remo em 2014, América-RN em 2012 e 2015, e o Náutico em 2018 e 2022.

Após o segundo título com o Náutico na atual temporada, Fernandes se tornou o quarto treinador com mais de um troféu estadual pelo time pernambucano, assim como Muricy Ramalho, que também conquistou duas vezes seguidas (2001 e 2002).

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O comandante do Timbu na Série B deu entrevista ao Podcast “Embolada”, do “GE.Globo”, apresentado por Rembrandt Junior e Cabral Neto, e que semanalmente aborda informações de Náutico, Santa Cruz e Sport, além de analisar os bastidores dos clubes e realizar análises das partidas.

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“Tem treinadores que têm predisposição da imprensa. Um dos treinadores que é queridinho da imprensa, e é fato, é o Fernando Diniz, que é um baita treinador. Mas se você assistir a um jogo do Fernando Diniz, ele manda o jogador tomar naquele canto. E ninguém fala dele. Diniz não tem os títulos que eu tenho e só trabalha em time bom, time de Série A”, declarou Roberto Fernandes ao “Embolada”. E acrescentou:

“Existem vários modelos. Tem treinadores passivos e sanguíneos, como eu sou, mas não me vejo mais reclamão e ativo do que Hélio dos Anjos, Jorge Jesus ou Fernando Diniz (…) Esse meu lado sanguíneo à beira do campo, mascara, encobre e, deixando de lado a falsa modéstia, o baita treinador que eu sou”.

Fernando Diniz, atual técnico do Fluminense, foi bicampeão da Copa Paulista, em 2009 no comando do Votoraty e no ano seguinte com o Paulista. Também ganhou a Série A3 do Paulistão pelo Votoraty. Foi eleito o melhor treinador do Paulistão de 2016 quando trabalhou no vice-campeão Audax e do Campeonato Carioca de 2019 também dirigindo o Tricolor carioca.

“Críticas ao meu comportamento é uma coisa que se bate muito aqui. Mas se eu pegar a maioria dos trabalhos que eu tive, fiquei mais do que a média de treinadores no Brasil, que é de quatro meses”, defende-se Roberto Fernandes.

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“Mas sabe o que me satisfaz? É pegar um atleta como Victor Ferraz e ele me perguntar o motivo de eu estar fora de uma Série A. Mas a gente toca a vida. Estou ficando velhinho demais para esquentar com isso”, sentencia o técnico.

Ex-lateral-direito do Santos, clube onde atuou entre 2014 e 2019, Victor Ferraz é atualmente meia na equipe treinada por Roberto Fernandes.

O Náutico vem de vitória pelo placar de 3 x 1 diante do Novorizontino, em partida disputada no estádio Dos Aflitos, em Recife, no último sábado (2), válida pela 16ª rodada do Brasileirão Série B.

Com 37,5% de aproveitamento, o time alvirrubro ocupa o 16º lugar na tabela somando 18 pontos, apenas um acima do CSA, que abre a zona de rebaixamento na 17ª colocação.

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O Timbu volta a campo nesta sexta (8) contra o Grêmio, às 21h30, na arena gremista em Porto Alegre, em jogo que compõe a 17ª rodada da Série B.

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