O Náutico é mais um clube do futebol brasileiro que quer aderir à onda das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol). E nesta segunda-feira, os dirigentes do clube pernambucano tentarão dar mais um passo para avançar na proposta da transformação do futebol do clube em empresa
De acordo com o GE, o Conselho Deliberativo do Timbu se reunirá para discutir a avaliação do processo de constituir a empresa que iria gerir o futebol alvirrubro. Na pauta, está a discussão para que duas empresas de consultoria sejam contratadas para poder fazer um levantamento sobre a situação do clube.
Neste estudo, poderá se saber se há a viabilidade para que o futebol do Náutico possa virar empresa, além de dar a indicação de como tal processo e qual tipo de constituição a possível SAF poderá ter. A consultoria verificaria todos os departamentos do clube, situação financeira e de dívidas, entre outros, para fazer o levantamento pedido pelos conselheiros
“O Náutico precisa entender os riscos e fazer um levantamento jurídico, imobiliário e de todos os ativos do clube. A gente tem que receber esse subsídio técnico para que a gente tome nossas próprias decisões”, afirmou ao GE Luiz Filipe Figueirêdo, vice-presidente do clube.
Alexandre Carneiro, presidente do Conselho Deliberativo, também falou sobre o processo a ser iniciado nesta segunda. O dirigente vê a necessidade de chamar as consultorias como uma forma de avaliar o que o clube possui para oferecer a possíveis futuros parceiros
“O clube tem que se preparar contabilmente e de forma institucional, para termos o material em mãos e discutir parcerias”, disse Carneiro.
Na avaliação de Figueirêdo, as duas empresas terão algum tempo para fazer o relatório que será entregue ao clube. A partir do relatório e de uma possível viabilidade para a SAF ser constituída. é que os dirigentes procurarão no mercado possíveis investidores e o modelo ideal para converter o futebol do clube em gestão de empresa. Mas, para isso, todo o processo terá de ser discutido entre os conselheiros.
“Essa consultoria nos dará a noção de qual modelo é o mais viável para o Náutico. A SAF do Cruzeiro é diferente da do Botafogo, que é diferente da do Vasco. O Náutico tem sua sede, tem o CT, então temos que ter certeza do que podemos envolver. Depois, a consultoria vai nos dar o caminho se poderemos ir para um SAF normal, entrar em recuperação judicial ou se nem vale a pena entrar nisso”, comentou o vice-presidente do clube.
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— Náutico (@nauticope) July 9, 2022

