Home Automobilismo Arnaldo Cezar Coelho revela decepção com Piquet: “Eu fui embora tão chateado”

Arnaldo Cezar Coelho revela decepção com Piquet: “Eu fui embora tão chateado”

Ex-árbitro revelou episódio envolvendo o ex-piloto Nelson Piquet

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.

O ex-árbitro e comentarista, Arnaldo Cezar Coelho, participou do programa “Bem, Amigos!”, do Sportv, e revelou um episódio envolvendo Nelson Piquet, ex-piloto de Fórmula 1.

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Arnaldo contou que após apitar a final da Copa do Mundo de 1982, ele passou a ser conhecido na Europa. Porém, o brasileiro revelou um episódio em que se decepcionou com o também brasileiro Nelson Piquet, na França. Segundo Arnaldo, o piloto esnobou ele.

“Eu estava andando em Saint-Tropez. Aí tinha um barco chamado ‘gostosa’. Falei: ‘ué, conheço esse barco’. Olhei, era o Piquet lá em cima, com a esposa dele e o amigo. Comecei a falar, de mão dada com a Graça, e o Piquet não me deu papo. E a mão dela [Graça] me passando uma energia de ‘ele não vai te dar papo, vamos embora’. E eu fui embora tão chateado”, revelou Arnaldo.

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Em seguida, Arnaldo Cezar Coelho relembra que pouco tempo depois, encontrou Ayrton Senna em um jantar. Ele contou o ocorrido e disse que Senna brincou com a situação.

“Vem o Ayrton Senna e fala: ‘vem cá Arnaldo’. Eu nem conhecia ele. ‘Se vier falar comigo na Europa, eu vou falar contigo, não vou te esnobar não”, relembrou o ex-árbitro.

Arnaldo conta detalhes da final de 82

Ainda na entrevista para o “Bem, Amigos!”, Arnaldo Cezar Coelho relembrou a final histórica da Copa do Mundo de 1982, que completou 40 anos. Naquela Copa, o Brasil era favorito, mas acabou eliminado pela Itália. O que foi bom para o árbitro brasileiro, que pôde ser escalado para apitar a final, entre Itália e Alemanha, vencida pela Itália, por 3 a 1.

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Arnaldo contou um episódio envolvendo a equipe de arbitragem da final, em especial, o assistente Abraham Klein. Ele relembrou que se o jogo terminasse empatado, teria mais um jogo para decidir. E que se isso acontecesse, o então bandeirinha, Abraham Klein, iria apitar a partida decisiva.

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Nisso, Galvão Bueno interrompeu o colega e disse que o bandeirinha “queria que o jogo empatasse”. Galvão relembrou, dizendo que Abraham “trabalhou como gandula”, ao repor a bola diversas vezes para os alemães, quando estes estavam em desvantagem.

Arnaldo confirmou a história, contando a versão de quem estava apitando o jogo.

“Ele [Abraham] que me falou: ‘Arnaldo, se o jogo acabar em empate, eu já estou escalado para terça-feira. Eu tinha feito uma preleção e falado: ‘vocês não são gandulas. A bola saiu para lateral, deixa a bola lá’. Aí na primeira ele foi lá e pegou. Eu olhei para a tribuna, para os inspetores. Na segunda, olhei para ele e falei: ‘e aí?’. E ele querendo que o jogo empatasse”, relembrou com bom humor Arnaldo.

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