O clássico entre Palmeiras e São Paulo foi cercado de polêmicas ao longo dos 90 minutos e também no pós-jogo. Após vitória do Tricolor Paulista nos pênaltis, Abel Ferreira citou os méritos do adversário, mas pontuou que houve ‘sorte’ para o resultado final. Rogério Ceni subiu o tom em resposta e relembrou o título contra o Verdão em tempos de Flamengo.
Abel Ferreira ficou chateado com a forma na qual Ceni lidou com a situação. As informações são do Uol Esporte.
O treinador do Palmeiras analisou a partida da seguinte forma: “Quer vocês gostem ou não, na nossa vida precisamos de uma pontinha de sorte. Competência e sorte, como já tivemos em outros jogos. Não estou dizendo que o São Paulo só ganhou com sorte. Mas é preciso ter sorte. O São Paulo, desculpem, teve”, disse Abel Ferreira.
Em seguida, Ceni não poupou palavras para responder ao português: “É a segunda vez que eu tenho sorte contra ele, né? Com o Flamengo eu também tive sorte e nós fomos campeões da Supercopa. Hoje também a minha sorte veio. Importante reconhecer: o Palmeiras ficou perdido também. É normal. Mas é bom valorizar o trabalho dos outros, assim como a gente valoriza o Palmeiras”, disse o treinador do São Paulo.
O Palmeiras virou no agregado logo aos 12 minutos do primeiro tempo, com dois gols ‘relâmpagos’. Ao longo do tempo normal, a equipe de Abel Ferreira teve chances de ampliar o placar, inclusive com um pênalti que foi desperdiçado por Raphael Veiga. Aos 70′, Luciano empatou após penalidade sofrida por Calleri, lance que também gerou polêmicas.
“Um minuto antes tem o pênalti, no lance seguinte tem o pênalti do adversário que o VAR marcou, não o Vuaden. E temos um pênalti do mesmo nível na primeira parte com o Dudu. Cada um faz o melhor que sabe e pode com os recursos que tem”, reclamou Abel Ferreira. O Palmeiras argumenta que houve um lance parecido envolvendo Dudu no primeiro tempo, quando a arbitragem decidiu não sinalizar.
O São Paulo venceu nos pênaltis após 2 a 1 para o Palmeiras no tempo normal e se classificou para a próxima fase da Copa do Brasil.
“No futebol quando se perde as pessoas dizem que você deu sorte, quando se ganha, dizem que foram competentes. Os pênaltis eu não coloco como sorte, coloco como emocional, psicológica, pressão. Isso conta muito, não o fator sorte. Você tem um batedor melhor que o outro, um que tem mais frieza que o outro”, afirmou Ceni.

