A Espanha apresentou na quinta-feira os 15 estádios em que pretende realizar sua parte nos jogos da Copa do Mundo 2030, em candidatura conjunta com Portugal.
A previsão é de jogos em 13 cidades diferentes – Madri teria jogos nos estádios Santiago Bernabéu, do Real Madrid, que está sendo reformado, e Wanda Metropolitano, do Atletico, enquanto Barcelona usará o Camp Nou, do Barcelona, e o RCDE Stadiumm do Espanyol.
As demais cidades terão apenas um estádio: Bilbao, Gijón, La Coruña, Las Palmas, Málaga, Murcia, San Sebastián, Sevilha, Valência, Vigo e Zaragoza.
[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiJ6WDBOWmFTaiIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]
Em Sevilha, a surpresa foi a escolha do estádio La Cartuja, um dos principais palcos do atletismo mundial, mas menos utilizado em partidas de futebol, já que os dois clubes da cidade têm seus estádios próprios: o Sevilla usa o Ramón Sanchez-Pizjuan e o Betis, o Benito Villamarin.
Outra “zebra” foi a ausência do estádio Martínez-Valero, em Elche, muito usado pela seleção da Espanha em jogos de competição e até em amistosos de outras seleções.
Portugal ainda não apresentou os estádios, mas a tendência é que estejam na lista Lisboa, com o estádio da Luz, do Benfica, e o José Alvalade, do Sporting, respectiva, e a cidade do Porto, com o estádio do Dragão.
Outras candidaturas à Copa de 2030
Argentina e Uruguai já haviam apresentado a proposta de uma candidatura conjunta para a Copa de 2030, usando como mote o centenário da primeira Copa do Mundo, em 1930, quando as duas seleções realizaram a final, vencida pelos uruguaios.
O acordo foi ampliado com a presença de Paraguai e Chile, mas a candidatura oficial ainda não foi apresentada. Com o aumento para 48 seleções, a tendencia é que dificilmente países consigam organizar a Copa do Mundo isoladamente e candidaturas conjuntas tenham mais chance.
Especialistas na política interna da Fifa, no entanto, acham pouco provável a realização de duas Copas seguidas no continente americano, já que a Copa de 2026 será realizada em México, Estados Unidos e Canadá, ainda que estes países pertençam à Concacaf e não à Conmebol.
Na África, o Marrocos também cogita apresentar sua candidatura, depois de ser derrotado em várias tentativas, a última delas a disputa de 2026, quando perdeu para os países da América do Norte.
