O Corinthians recebeu o Flamengo na Neo Química Arena nesta terça-feira (2), pela rodada de ida das quartas de final da Copa Libertadores. E a partida confirmou o que já se esperava do confronto: domínio do time rubro-negro, que venceu o jogo por 2 a 0. Com o resultado, o time comandado por Vítor Pereira precisa de uma vitória por três gols de diferença para avançar à semifinal. Ou igualar o placar agregado para decidir a vaga em uma disputa de pênaltis.
Para o ex-jogador Walter Casagrande, a missão do time de Itaquera não chega a ser impossível. Contudo, o comentarista acredita se tratar de algo “pouco provável”. Em sua coluna no UOL Esporte, o ídolo corintiano afirmou que o que o clube precisará fazer para reverter o placar no Maracanã.
“Todos os jogadores do time da Gávea fizeram uma grande partida, mas gostaria de destacar dois deles. Éverton Ribeiro, que no segundo tempo escondeu a bola do jogo, segurando e ditando a dinâmica do time o tempo todo. E o Arrascaeta, para mim, foi o melhor do jogo. Foi o cara que desequilibrou a partida. Do lado do Corinthians, o melhor foi o de sempre, há muito tempo: o grande Cássio, que vem salvando o time”, opinou Casagrande.
“Com a vitória por 2 a 0 e dominando o segundo tempo todo, o Flamengo ficou praticamente com a classificação nas mãos. Como disse, o Corinthians terá que fazer a melhor partida da história no Maracanã para conseguir passar para a semifinal da Libertadores. Impossível não é, mas um pouco improvável, sim”, acrescentou o comentarista.
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Vítor Pereira admite situação complicada para o Corinthians:
Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Vítor Pereira admitiu que o Corinthians está em uma situação complica. O treinador afirmou que a missão é competir e dar o melhor na partida que será disputada no Maracanã.
“Também gostaria de saber como vou resolver. Custa muito, estou um bocadinho em choque de realidade. Custa muito, custa muito perceber que o jogo de fato não é fácil de reverter uma situação dessa na Libertadores. Temos que ir lá competir, dar o nosso melhor, procurar perceber o jogo melhor do que hoje”, disse.
“Mas o problema são os detalhes que certamente definem esse tipo de jogo. Ficamos a reclamar de uma possível mão e demos espaço para o adversário. Hoje não sei por que, mas o jogo posicional quase não nos permitiu a fazer as combinações que estamos acostumados a fazer, não entramos em organização ofensiva, estava sempre em transição, “eles-nós”. Eles vão acrescentando, não conseguimos pressionar e pronto, a parte final foi um bocadinho sofrida, foi sofrível, eles poderiam ter feito um ou mais gol, por exemplo”, completou.
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— Corinthians (@Corinthians) August 2, 2022

