Home Futebol São Paulo comemora demonstração de força antes de decisão na Copa do Brasil

São Paulo comemora demonstração de força antes de decisão na Copa do Brasil

Tricolor enfrenta o América-MG na quinta-feira e só precisa de empate para avançar às semifinais da competição

Fernando Cesarotti
Jornalista.

A vitória do São Paulo sobre o Red Bull Bragantino, domingo, no Morumbi, teve um efeito duplo: ajudou a equipe a subir no Brasileirão Série A, depois de seis jogos sem vencer e de parte da torcida começar a temer uma aproximação da zona de rebaixamento. mas também serviu para enfim consolidar sua superioridade numa partida e transformá-la em resultado.

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“Acho que o time competiu como sempre, foi feliz nas finalizações sempre. A gente não pode achar que a vitória apaga os erros, mas teve um futebol convincente”, disse o treinador na coletiva após a partida.

Com a vitória, o Tricolor terminou a rodada em 11º lugar no Brasileirão e encerrou uma série de seis jogos seguidos sem vencer: depois do triunfo sobre o Atlético-GO, em 3 de julho, o time emendou, na competição, empates contra Atlético-MG, Fluminense, Internacional e Goiás, seguidos de derrotas para Athletico e Flamengo.

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Ao mesmo tempo, no entanto, o São Paulo conseguiu ir avançando nas disputas de mata-mata. Eliminou o Ceará nas quartas de fina da Copa Sul-Americana, obtendo a vaga para enfrentar o Atlético-GO, nos dias 31 de agosto e 8 de setembro.

Na Copa do Brasil, despachou o rival Palmeiras nas oitavas de final e venceu o jogo de ida pelas quartas contra o América-MG por 1 a 0, no Morumbi. Agora, na quinta-feira, o Tricolor vai ao Estádio Independência com a vantagem do empate – se o Coelho vencer por um gol de diferença, a decisão será nos mesmos pênaltis em que o São Paulo eliminou Palmeiras e Ceará, ambos jogando também fora de casa.

Na formação tática, o jogo talvez tenha deixado dúvidas na cabeça de Ceni, que escalou um time um pouco mais ofensivo do que em paridas anteriores: manteve o sistema com três zagueiros, mas optou por um meio-campo mais leve, com Gabriel Neves como volante mais defensivo e Rodrigo Nestor dividindo a armação com Patrick para alimentar Luciano e Calleri.

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Nos jogos anteriores, o técnico vinha escalando o Tricolor com dois volantes, em geral Neves e Igor Gomes, e apenas Nestor chegando mais à frente, ou então com Patrick fazendo o vaivém e Calleri isolado no ataque. A formação mais fechada ajudou o time a garantir resultados, mas mostrou falta de criatividade – que deixou de ser um problema no domingo. A ver a opção de Ceni para enfrentar o América-MG.

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