O São Paulo foi derrotado pelo Flamengo na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil por 3 a 1, no Morumbi, O jogo foi marcado por uma forte pressão do Tricolor Paulista durante o jogo, mas com o Rubro-Negro conseguindo ser mais eficaz nas finalizações. E, para Denílson, comentarista e ex-jogador, em análise realizada durante o programa ‘Jogo Aberto’ desta quinta-feira (25), o clube da casa jogou “no limite”.
“Deu uma esperança. A atitude que o São Paulo teve no Morumbi foi interessante. O time jogou no limite. E quando a gente fala que clássico não pode vacilar e é decidido no detalhe, são essas coisinhas”, afirmou Denílson, durante o programa Jogo Aberto desta quinta (25).
Para Denílson, faltou experiência do São Paulo
O placar do primeiro jogo da semifinal, no Morumbi, foi aberto por João Gomes, de cabeça. Ainda, o Flamengo ampliou o placar com um chute colocado de Gabigol. Para diminuir a vantagem do Rubro-Negro, Rodrigo Nestor diminuiu para 2 a 1. Mas logo no fim da partida, Everton Cebolinha marcou o seu primeiro com a camisa do clube carioca e conseguiu deixar a vantagem em 3 a 1. E para Denílson, faltou “experiência” do São Paulo em jogos decisivos como esta semifinal da Copa do Brasil.
“Jogos grandes dessa forma, independente da experiência que o Flamengo tem, e o São Paulo não tem essa experiência recente de jogos decisivos… Faltou essa experiência”, afirmou Denílson. “O Flamengo não teve tantas oportunidades. Finalizaram sete vezes e conseguiram acertar três. Foi a experiência”, completou.
Denílson ainda comentou sobre a inteligência tática que Dorival Júnior vem implementando no Flamengo, colocando até mesmo Pedro e Gabigol para marcar sem a bola. E, principalmente, cobrando o “comprometimento” dos atletas.
“Você tem um Flamengo com toda essa qualidade individual. E a obrigação do treinador é o time jogar no coletivo. E o Dorival está fazendo isso. O Pedro marca. Gabigol tem jogado bem e voltado a marcar gols. Se não tiver comprometimento dos jogadores não importa. E eles tem. Está funcionando coletivamente. O importante é ter o comprometimento sem bola que é o que o Flamengo vem tendo”, afirmou.
