Informações veiculadas pelo repórter Bruno Soares, da Rádio Gre-Nal, ajudaram a entender os motivos da ainda recente saída de Denis Abrahão do cargo de vice-presidente de futebol do Grêmio. A saída aconteceu exatamente na última quinta-feira, mesmo dia em que o técnico Renato Portaluppi foi anunciado para a vaga do demitido Roger Machado.
Renato, ao ser novamente convidado para treinar o Grêmio, teria dito que gostaria de ter “linha direta” com o presidente Romildo Bolzan Jr para os assuntos vinculados ao futebol do clube. Isso teria inclinado Denis Abrahão e o diretor de futebol Sergio Vazques a saírem dos respectivos cargos.
“Quando recebeu o convite pra retornar, Renato solicitou ao presidente para ter linha direta com ele. O mandatário repassou isso para Denis Abrahão, ao mesmo tempo que informava a contratação de Renato, mas disse para o então vice ficar à vontade em relação a permanecer ou não. Com isso, Denis Abrahão resolveu deixar o clube. Antes, foi com Sérgio Vazques e Diego Cerri na casa de Roger para comunicar a demissão do treinador”, informou o repórter.
O que alegou Denis Abrahão na sua saída do Grêmio
Abrahão topou conversar com a imprensa ainda na quinta-feira pouco depois da confirmação de sua saída. E disse frases como essa:
“Precisávamos remobilizar o grupo, e o presidente entendeu, hoje, que era o momento certo de demitir o Roger e assim o fez. Minha saída se deveu por estar muito desgastado. A torcida do Grêmio que me desculpe se eu não dei retorno, eu tentei de todas as formas”, disse Denis, antes de falar de Renato:
“O presidente conhece bem o trabalho do Renato. Foi uma decisão do presidente, que eu acatei, e por questões pessoais eu entendi melhor deixar ele a vontade para recolocar o Grêmio nos trilhos”.

