O nome de Fernando Diniz ganha força como um dos possíveis substitutos de Tite na seleção brasileira. Perguntado sobre o assunto, o meio-campista Paulo Henrique Ganso ressaltou que esse não é o momento do treinador. Para o jogador, o comandante do Fluminense precisa “se preparar mais”.
“Particularmente, se eu puder dar a minha opinião para ele, vou falar que ele precisa se preparar mais dentro de um clube. Precisa realmente vencer, ser campeão. Espero que seja aqui no Fluminense. Depois de uns 10 anos aqui com a gente ele pode ir para a seleção”, opinou Ganso.
Apesar da eliminação na Copa do Brasil para o Corinthians, Diniz faz bom trabalho no Fluminense e atualmente está na vice-liderança do Brasileirão Série A. Neste domingo (18), a vitória contra o Flamengo fez o Tricolor Carioca alcançar os 48 pontos na tabela.
“Foi uma pena o que aconteceu na quinta-feira. A gente poderia ter jogado mais. Vida que segue. A gente tinha obrigação de vencer e seguir tentando buscar o Palmeiras na classificação”, analisou Ganso.
“Tem de achar os espaços o mais rápido possível ainda mais contra o Flamengo. Os jogadores do Flamengo têm qualidade altíssima. Eles estão sempre ali preocupados com a marcação da outra equipe e procurando fazer os gols. A falta foi rápida, a brecha que deu. O Cano estava atento, e a gente conseguiu fazer o segundo gol”, afirmou Ganso.
O Fluminense volta a campo contra o Juventude no dia 28 de setembro, no Maracanã, pelo Brasileirão Série A.
Diniz diz que Fluminense “aprendeu a lição”
“Jogo de quinta-feira foi muito dolorido para a gente. Por mais que fale que o placar foi 3 a 0, ele não traduziu, de maneira nenhuma, o que foi o jogo. Seria muito mais justo que o Fluminense tivesse ganhado a primeira partida de 3 a 0 do que perdido por esse placar para o Corinthians lá. Nós oscilamos no jogo e hoje foi diferente”, destacou Diniz.
“O mais importante é que o time aprendeu a lição em relação ao jogo de quinta-feira. O time jogou muito mais perto, correu alguns riscos exagerados, é verdade. Mas é melhor correr riscos com todo mundo junto do que contra o Corinthians, em que não sabíamos se saíamos jogando ou fazíamos a bola longa. Aprendemos uma lição dura de ficar perto”, concluiu ele.
