Sem técnico desde que Lisca acertou com o Avaí, o Santos decidiu manter o auxiliar-técnico Orlando Ribeiro no comando da equipe alvinegra até o fim da disputa da Série A do Campeonato Brasileiro.
O Torcedores.com apurou que o presidente Andres Rueda descartou a possibilidade de contratar um “tapa-buraco”. Ele deseja trazer um treinador experiente e com ampla visão de mercado para dar o pontapé inicial na reformulação do elenco para 2023.
Marcelo Bielsa, preferido do dirigente alvinegro, tem um custo considerado irreal e grande comissão técnica fixa, o que inviabiliza um acordo. Além disso, pesa contra o clube o desejo de seguir trabalhando no futebol europeu.
A carreira de Orlando Ribeiro
2012 – 2018: São Paulo (técnico sub-15)
2019 – 2020: São Paulo (técnico sub-20)
2021: Palmeiras (técnico sub-17)
2022: Santos (auxilar técnico)
Antono Mohamed e Sebastián Beccacece, outros nomes na lista do Conselho Gestor do Santos estão desempregados no momento após deixarem o comando técnico de Atlético-MG e Defensa y Justicia, respectivamente.
Diante desse cenário, Andres Rueda decidiu deixar Orlando Ribeiro no cargo. Em outras oportunidades, o time foi comandado internamente por Marcelo Fernandes. No entanto, o profissional pediu demissão para tentar a carreira de treinador em outro clube.
Ainda segundo apurou a reportagem, Andres Rueda está convencido de que um treinador estrangeiro dificilmente aceitará comandar o Santos na reta final do Brasileirão. Sebastián Beccacece, por exemplo, quer começar a montar o elenco do zero.
Últimos trabalhos de Marcelo Bielsa
2018/2019 – 2021/2022: Leeds United
2017/2018: Lille
2016/2017: Lazio
2014/2015 – 2015/2016: Olympique Marseille
2011/2012 – 2012/2013: Athletic Bilbao
Apesar da negociação ser considerada complexa, o presidente fez contato preliminar com o Marcelo Bielsa a fim de saber o interesse do técnico em assumir o Santos em 2023. O argentino, por ora, avalia a sondagem. Não há, portanto, proposta na mesa de ‘El Loco’.
Inicialmente o dirigente não faz planos para buscar uma solução no mercado interno. Nomes como os de Odair Hellmann, Roger Machado, Sylvinho e Vanderlei Luxemburgo, todos livres, estão descartados.
