Cristiano Ronaldo segue no banco de reservas do Manchester United. Após não realizar a pré-temporada com o restante da equipe, ele ainda não conseguiu se firmar no comando de Erik ten Hag. O treinador explicou o motivo de ter deixado o português no banco durante os 90 minutos no clássico contra o City, no último domingo (2).
“Não o utilizei por respeito. Não tem nada a ver com o que está acontecendo sobre o mercado em janeiro ou no próximo ano”, disse o técnico holandês. Cristiano Ronaldo esteve perto de deixar o clube inglês, mas permaneceu. Agora, as especulações apontam para uma possível negociação na janela de janeiro, logo após a Copa do Mundo no Catar.
Em seguida, o treinador explicou o atual sentimento de Cristiano Ronaldo: “Não vejo que esteja infeliz. Está feliz, treinando bem. Todos estão treinando bem, há um bom ambiente. Ele não ficou contente por não ter jogado no domingo, mas não era o caso. A questão é sobre seu humor quando está por perto. Está feliz. Claro, ele quer jogar, fica chateado quando não está jogando”, esclareceu ele.
Depois de uma grande sequência de vitórias, o Manchester United perdeu o clássico para o City de goleada, por 6 a 3, com show de Erling Haaland. O holandês mandou um recado para Pep Guardiola:
“Sabemos que temos que intensificar. Então, obrigado Pep e City pela lição. Nós vamos ter que entender. Quando você está no processo [de construção], não tem só o lado positivo. Você vai ter contratempos. Temos que aceitar isso, mas não podemos aceitar nosso desempenho. Isso foi inaceitável”, disse.
O Manchester United volta a campo nesta quinta-feira (6), contra o Omonia, pela Liga Europa.
Ex-jogador aconselha Cristiano Ronaldo a se aposentar
“Neste momento, o Cristiano (Ronaldo) deve fazer um favor a si mesmo e perceber que, se não atinge um certo nível, deve parar. Ganhou tudo, foi um fenômeno. Para! Tem que parar senão só vai se dar com o banco de reservas”, disparou o ex-Real Madrid Cassano.
“Tenho um grande respeito pelo Cristiano Ronaldo mas não gosto dele enquanto jogador. Já o Messi é como Maradona, como o Pelé. Ele teve de deixar a Argentina aos 14 anos e enfrentar sérios problemas físicos. Quando quando se fala em sacrifícios, falamos do Messi. Nos primeiros quatro anos esteve sozinho em Barcelona. Estes não são sacrifícios?”, completou ele.

