A revista britânica FourFourTwo (4-4-2) divulgou uma polêmica lista dos 50 maiores técnicos do mundo. Muitos foram as críticas às escolhas feitas pela publicação. Jürgen Klopp, o alemão que é técnico do Liverpool, ficou em terceiro lugar, atrás de Ancelotti (segundo lugar) e Guardiola (primeiro do ranking).
Klopp, no último jogo contra a equipe de Guardiola, o Manchester City, pela Premier League, venceu por 1 a 0, com gol de Salah, após um excelente lançamento do goleiro brasileiro Alisson.
Segundo a revista, Klopp passou por todos os testes possíveis em 2021, quando sua “defesa foi dizimada com lesões”. Para a FourFourTwo, o alemão, frente a tais adversidades, foi capaz de responder de “forma criativa, combinando jovens, meio-campistas e contratações de empréstimos”. O alemão montou uma equipe rápida, com um jogo baseado na agilidade e na transição veloz.
De acordo com a publicação, Guardiola começou a revolução sobre o papel dos laterais nas equipes europeias, porém, foi Klopp quem realmente “produziu os exemplos”, principalmente no caso de seu lateral-esquerdo Trent Alexander-Arnold.
O rápido Liverpool de Klopp, com seus laterais muito ofensivos, conquistou a Inglaterra e a Europa. Para a 4-4-2, “como estrategista, Klopp transformou completamente o jogo”.
A publicação segue afirmando que, em 2022, apesar das oscilações do Liverpool, Klopp acabou o ano com “dois títulos no bolso”: Copa da Inglaterra e a Copa da Liga Inglesa.
Mesmo com um orçamento menor que rivais europeus, Klopp consegue montar equipe muito competitiva. Sobre esse tema, Klopp já chegou inclusive a falar da disparidade financeira frente a outros clubes.
Segundo ele, o Manchester City, Newcastle e PSG, todos pertencentes a fundos de investimentos bilionários de países árabes, podem, se quiser, “comprar todo mundo”. Porém, mesmo com uma concorrência tão poderosa, Klopp consegue montar equipes capazes de fazer frente a essas superpotências do futebol europeu.
Agora, Klopp tem no paraguaio Darwin Núñez a ideia de um outro modelo de equipe, com um centroavante mais típico, diferente de Firmino, que sai mais da área. Há ainda a possibilidade do time comandado pelo alemão atuar com os dois mais Salah, a grande estrela do Liverpool. O certo é que Klopp vai seguir entregando uma equipe que contagia a torcida por sua verticalidade e velocidade. Um time que parece jogar em uma rotação mais alta do que o resto das equipes mundiais.

