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Copa do Mundo 2022: embaixador do mundial fala que homossexualidade é resultado de “dano mental”

A declaração foi feita para uma emissora da TV alemã; o mundial do Catar começa neste mês

Carlos Eduardo Bertin
Jornalista, Publicitário e Mestre em Comunicação Social. Editor do site Torcedores. Escreve sobre Futebol, Cultura, Economia, Finanças, Saúde e Educação, com passagem por agências de comunicação e veículos jornalísticos. Além disso, tem experiência em edição de conteúdo jornalístico, Educomunicação, elaboração e apresentação de artigos acadêmicos e avaliação de artigos para revista acadêmica (Iniciacom). Perfil do Twitter: https://twitter.com/Cadu_Bertin

Khalid Salman, embaixador da Copa do Mundo do Catar, que a homossexualidade é resultado de um “dano na mente”. A afirmação foi feita à emissora alemã ZDF e deverá ir ao ar nesta terça-feira (8). 

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“É haram (proibido). Você sabe o que é haram?”, perguntou ao entrevistador. Questionado sobre o motivo, Khalid Salman afirmou: “Eu não sou um muçulamo rígido, mas por que é haram? Porque é um dano na mente”. 

O Catar deverá receber mais de um milhão de visitantes para a Copa do Mundo. Sobre isso, o embaixador do mundial disse que os turistas terão que “respeitar as regras” do país. 

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De acordo com a Reuters, no momento em que ele fez essa afirmação, a entrevista foi interrompida por um dos profissionais do seu estafe. A agência de notícias também informou que entrou em contato com os organizadores do mundial e funcionários da Fifa para esclarecer o assunto. 

Segundo eles, todos os visitantes serão recepcionados com muito respeito no Catar. 

Copa do Mundo 2022: jogadores se preocupam com direitos dos torcedores 

Pelo fato de a homessexualidade ser proibida no Catar, atletas de várias seleções mostram preocupações em relação aos direitos dos torcedores que viajaram para o país. 

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Alguns capitães de seleções , inclusive, já declararam que usarão braçadeiras com as cores do arco-íris, mesmo com os riscos de punição por parte da Fifa. Um deles é o inglês Harry Kane. 

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Ao Financial Times, o craque da seleção inglesa revelou: “vou enviar uma mensagem clara quando o mundo estiver assistindo”. 

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