Home Futebol André Rocha faz alerta sobre treinador cotado na seleção: “Dois grandes problemas”

André Rocha faz alerta sobre treinador cotado na seleção: “Dois grandes problemas”

Derrocada precoce na Copa do Mundo adiantou movimentações e rumores acerca de quem será o substituto de Tite

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

A seleção brasileira não terá muito tempo para absorver a amarga eliminação na Copa do Catar e iniciar um novo ciclo visando o Mundial de 2026, uma vez que em março já terá compromissos novamente. Até lá, muitas “águas vão rolar” em torno de quem será o novo comandante técnico.

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Em sua coluna no UOL Esporte, o jornalista André Rocha analisou o cenário e apontou que Jorge Jesus, um dos cotados para assumir a função, teria que superar alguns “grandes problemas” em um desafio inédito na sua carreira.

“O português encaixa bem no pensamento mágico de muitos brasileiros: se ganhou quase tudo no Flamengo em 2019/20, pode vencer também na seleção. Até pode, mas teria dois grandes problemas para resolver. Na verdade três, embora um seja óbvio: a falta de experiência como selecionador”, iniciou André Rocha, apontando outros obstáculos na sequência.

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“O segundo seria a ausência do dia-a-dia de treinos e jogos. Jorge Jesus gosta de campo e bola, no Flamengo trabalhava até nos dias das partidas. Na seleção seria um treinador de escritório, hotel e avião na maior parte do tempo”, disse Rocha, citando também a personalidade forte do português.

“Imagine a energia represada de uma pessoa elétrica quando, enfim, tivesse contato com os convocados. Além disso, ele conseguiria trabalhar seus conceitos apenas com curtos encontros mensais? Uma grande incógnita. O outro seria a gestão de grupo. Agora, no calor da derrota, muitos podem pensar que os jogadores precisam mesmo é de alguém linha dura para oprimi-los. Mas não é assim que funciona”, complementou o jornalista.

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