Após ser anunciado que nessa sexta-feira acontecerão conversas entre os presidentes de Real Madrid e Barcelona sobre a continuidade da projeto de criação da Superliga, o presidente da LaLiga, Javier Tebas, não demorou a responder.
Ele citou as conclusões do Advogado-Geral da União Europeia, que afirmou que a Superliga poderia ser criada fora do sistema Uefa e Fifa, porém, os clubes não poderiam participar paralelamente das competições oficiais de futebol que sejam organizadas por essas duas entidades, sem que houvesse a autorização desses.
“Da LaLiga, junto com outras ligas europeias, continuaremos lutando para que as instituições europeias legislem e forneçam proteção legal ao atual modelo de futebol europeu”, afirmou Javier Tebas, o presidente da LaLiga.
Segundo informações do jornal “Marca”, a LaLiga tem certeza de que o modelo atual do futebol na Europa permite o bom desenvolvimento do futebol, desde as categorias de base até os profissionais.
Anteriormente, autoridades da União Europeia também fizeram declarações nesse sentido, com a comissão que foi formada para analisar a questão posicionando-se contra a Superliga Europeia, da mesma forma o fez o Parlamento Europeu. Eles acreditam que o modelo atual é democrático e baseado na meritocracia.
“A criação de uma liga destinada a enriquecer os maiores clubes e concentrar o poder em um pequeno número de times que já dominam o futebol europeu também causaria a perda de dezenas de milhares de empregos e reduziria drasticamente a arrecadação de impostos dos cofres públicos de todo o continente”, afirmou a LaLiga em um comunicado.
Real Madrid, Barcelona e Juventus estão por trás do projeto da Superliga
A Superliga surgiu com o apoio de vários clubes europeus, entre eles os gigantes ingleses, espanhóis e italianos. Apesar disso, devido a protestos e ameaças da Uefa, a imensa maioria desses acabou abandonando a causa.
Depois disso, somente Barcelona, Real Madrid e Juventus se mantiveram participando da organização desse projeto.

