Com o fim da Copa do Mundo 2022, muito já se compara da edição do Catar com as anteriores. A final, por exemplo, foi elencada por muitos como a melhor da história.
Em sua coluna no portal Uol, o jornalista Milton Neves falou sobre o Brasil de 1982. Com verdadeiros craques no time, como Falcão, Sócrates e Zico, a seleção comandada por Telê Santana é considerada uma das melhores já escaladas na competição. Contudo, acabou eliminada para a Itália, campeã do ano, nas quartas de final. Na ocasião, o atacante Paolo Rossi marcou os três gols que despacharam a Amarelinha.
Muitos torcedores citam o episódio como “a tragédia de Sarriá”, no que teria sido “a maior injustiça da história do futebol”. No entanto, o comentarista acredita que a derrota para a Azzurra não seria nem mesmo a maior injustiça de uma Copa do Mundo. “Seleção boa é a que ganha Copa. Por isso, para mim, o escrete canarinho de 1994 vale muito mais do que o selecionado de 1982”, pontuou.
Na opinião de Milton Neves, a maior delas foi o vice-campeonato da Holanda em 1974. A “Laranja Mecânica” de Johan Cruijff e companhia teve “puro azar” ao perder o título para a Alemanha Ocidental. Na sequência, vem a derrota da Hungria, liderada por Ferenc Puskás, na final de 1954 contra os germânicos.
O Brasil entra para “fechar” o pódio com a decisão de 1950. De virada, o Uruguai calou um Maracanã com quase 200 mil torcedores e ficou com a taça. “Uma zebra que atormentou (o goleiro) Barbosa, sem culpa alguma, pelo resto de sua vida”, detalhou.
Com isso, o jornalista coloca a estrelada seleção de 1982 no “quarto lugar dos maiores injustiçados da história das Copas”.

