Home Mídia Esportiva e bastidores Milton Neves vê derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1982 como a “4ª maior injustiça” do torneio

Milton Neves vê derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1982 como a “4ª maior injustiça” do torneio

Jornalista cita outros episódios na competição à frente da desclassificação da poderosa seleção de Telê

Guilherme Papa
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Editor do Torcedores.com desde maio/2022. Contato: guilherme.papa@navve.com

Com o fim da Copa do Mundo 2022, muito já se compara da edição do Catar com as anteriores. A final, por exemplo, foi elencada por muitos como a melhor da história.

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Em sua coluna no portal Uol, o jornalista Milton Neves falou sobre o Brasil de 1982. Com verdadeiros craques no time, como Falcão, Sócrates e Zico, a seleção comandada por Telê Santana é considerada uma das melhores já escaladas na competição. Contudo, acabou eliminada para a Itália, campeã do ano, nas quartas de final. Na ocasião, o atacante Paolo Rossi marcou os três gols que despacharam a Amarelinha.

Muitos torcedores citam o episódio como “a tragédia de Sarriá”, no que teria sido “a maior injustiça da história do futebol”. No entanto, o comentarista acredita que a derrota para a Azzurra não seria nem mesmo a maior injustiça de uma Copa do Mundo. “Seleção boa é a que ganha Copa. Por isso, para mim, o escrete canarinho de 1994 vale muito mais do que o selecionado de 1982”, pontuou.

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Na opinião de Milton Neves, a maior delas foi o vice-campeonato da Holanda em 1974. A “Laranja Mecânica” de Johan Cruijff e companhia teve “puro azar” ao perder o título para a Alemanha Ocidental. Na sequência, vem a derrota da Hungria, liderada por Ferenc Puskás, na final de 1954 contra os germânicos.

O Brasil entra para “fechar” o pódio com a decisão de 1950. De virada, o Uruguai calou um Maracanã com quase 200 mil torcedores e ficou com a taça. “Uma zebra que atormentou (o goleiro) Barbosa, sem culpa alguma, pelo resto de sua vida”, detalhou.

Com isso, o jornalista coloca a estrelada seleção de 1982 no “quarto lugar dos maiores injustiçados da história das Copas”.

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