Antes de mais nada, o Aymoré, do Rio Grande do Sul, acertou a contratação de Luís Roberto Magalhães, o Pingo, como novo técnico da equipe. O time é o penúltimo colocado no Campeonato Gaúcho. Ele chega com a missão de evitar o rebaixamento do clube.
O Torcedores.com apurou que Pingo assinou contrato até o fim do Estadual, ou seja, até o dia 10 de abril com o Aymoré. Além disso, o acordo prevê a extensão do vínculo por mais uma temporada caso a equipe siga na elite do Rio Grande do Sul.
Pingo volta ao futebol gaúcho uma temporada após comandar o São José. Em 13 de fevereiro de 2022, por exemplo, ele foi demitido pelo presidente Milton Vaz devido aos maus resultados no Campeonato Gaúcho.
Ainda segundo apurou a reportagem, Pingo tinha ofertas para comandas equipes da segunda divisão do futebol paulistas. No entanto, optou em retornar ao Rio Grande do Sul onde também foi técnico do São José e Caxias.
O último trabalho de Pingo foi no Marcílio Dias em 2022. Antes, o técnico dirigiu o Juventus Jaraguá, Atlético Tubarão, Caxias, Brusque, Joinville, Tombense, Metropolitano e Avaí. O Aymoré é, portanto, o novo clube que ele treinará na carreira.
A carreira como jogador
Pingo iniciou a carreira no Joinville em 1987. Ele atuou por São José, Botafogo, Grêmio, Cruzeiro, Flamengo, Paraná e Londrina. No exterior, o volante defendeu por duas temporadas o Sporting Cristal, do Peru.
Conhecido por ser um jogador raçudo e brigador, Pingo também era um líder em campo e mostrava personalidade também nos momentos em que ficava frente à frente encarava os craques de times rivais.
O radialista Washington Rodrigues, que assumiu o comando do Flamengo em 1995, foi o responsável pela alcunha. A ‘Swat’ (nome da polícia especial dos Estados Unidos que virou série de TV) era composta por jogadores que tinha a pegada como principal vitude.
“Começou em um jogo da Supercopa dos Campeões da Libertadores, contra o Vélez Sarsfield. Fui titular, e o Flamengo jogou muito naquele jogo, ganhamos de 3 a 2. O Apolinho me deu a braçadeira de capitão naquela partida. Foi por causa dela que virei o chefe da ‘Swat’. A ‘Swat’ era formada por mim, o Márcio Costa, o Djair… Eram os caras que marcavam muito e davam tudo pelo clube. O Apolinho disse que eu era o chefe. Era muito amigo dele, gostava muito daquele cara”, explicou Pingo em entrevista ao site GE.com em novembro de 2013.
Vale ressaltar que Pingo foi um dos reforços menos badalados do Flamengo em 1995. Ele chegou ao clube para dar consistência defensiva ao time que tinha o “ataque dos sonhos” formado por Sávio, Romário e Edmundo.
