A história da ascensão de Silvio Santos, de camelô a dono de emissora de TV, sempre é uma das que mais chamam a atenção dos brasileiros. Tanto que ela inspirou vários livros e gerou até uma série de TV que se tornou um sucesso numa plataforma de streaming.
Afinal, quando era adolescente, o jovem Senor Abravanel vendia canetas e capas de títulos de eleitor no Centro do Rio de Janeiro, onde nasceu. Sempre escondido da polícia, fazia seu expediente na hora do almoço dos guardas, durante os anos 40. Nas décadas seguintes, teve a ideia de comercializar produtos nas barcas que transportavam passageiros do Rio de Janeiro para Niterói, antes da construção da ponte sobre a Baía de Guanabara que seria inaugurada em 1974.
Procópio Cardozo comprou um relógio das mãos de Silvio Santos
Procópio Cardozo, ex-técnico de Cruzeiro e Atlético-MG, lembrou quando adquiriu um relógio das mãos do jovem comerciante Silvio Santos nestas barcas, nos anos 60. Na época, Procópio era zagueiro do Fluminense. Sempre ativo no Twitter, o hoje treinador aposentado, aos 84 anos, é bastante ativo na rede social, onde costuma contar histórias vividas em sua longa carreira no futebol.
“Antigamente o Fluminense pegava a balsa pra ir jogar contra o Canto do Rio em Niterói. O Silvio Santos ia junto vendendo bugigangas. Uma vez eu até comprei um relógio na mão dele. Relógio bom. O Silvio num vendia porcaria não”, recordou Procópio Cardozo, aos seus seguidores.
Portanto, Procópio Cardozo testemunhou Silvio Santos antes da fama, que o faria um dos maiores nomes da história da TV brasileira. Aliás, o então zagueiro Procópio defendeu o Fluminense entre 1963 e 1965. Inclusive, no mesmo ano em que chegou no Tricolor das Laranjeiras, o futuro dono do SBT estrearia na televisão.
O Programa Silvio Santos completará 60 anos no ar, de forma ininterrupta, no próximo dia 2 de junho. Atualmente, a atração vem sendo comandada por sua filha Patrícia Abravanel.
