A Uefa investiga o caso e divulgou as desculpas do Szymon Marciniak
No ocorrido, o polonês, foi denunciado por palestrar em um evento de extrema direita e pediu desculpas pelo comparecimento.
“Quero expressar minhas mais profundas desculpas pelo meu envolvimento e qualquer aflição ou dano que possa ter causado. Eu não sabia que estava associado a um movimento polonês de extrema direita. Se eu soubesse desse fato, teria recusado categoricamente o convite. É importante entender que os valores promovidos por este movimento são totalmente contrários às minhas crenças pessoais e aos princípios que busco defender em minha vida. Estou profundamente arrependido por qualquer percepção de que minha participação possa tê-los contradito”, explicou Marciniak, em um comunicado oficial da Fifa.
O árbitro ainda diz que o seu compromisso é no combate à discriminação no futebol e explicou que será mais atento aos eventos que participa.
Por sua vez, a Uefa declarou que reconhece as desculpas e esclarecimentos do árbitro, que dessa maneira segue escalado para a final da Champions.
Entenda a polêmica
Dessa maneira, Szymon Marciniak deu uma palestra em um evento de extrema direita, na Polônia.
Com isso, a polêmica começou pois o encontro foi promovido por Slawomir Mentzen, líder do Confederação e que já lançou um slogan “contrário a judeus, gays, aborto, tributação e a União Europeia”.
O evento em si era uma oportunidade de networking e depois uma sessão de degustação de cerveja. Porém, ativistas antirracismo disseram que o que ocorreu foi uma tentativa de ganhar apoio político.
Por fim, Marciniak é um dos árbitros de maior prestígio da Europa na atualidade, escalado para a final da Champions, que acontece dia 10 de junho, em Istambul (Turquia).
Além dessa final, o polonês ainda apitou a decisão da Copa do Mundo de 2022, entre Argentina e França, em que o time sul-americano conquistou o seu terceiro título mundial.
