Daniel Alves polemizou nesta semana ao dizer que “desculpa” a suposta vítima de estupro no caso que teria acontecido em dezembro do ano passado, além de ter citado a ex-esposa na entrevista. Diante da forte declaração do ex-Barcelona, Joana Sanz, ex-mulher do jogador, se manifestou sobre a situação e disse não se importar com as falas.
“Não quero saber de nada que tenha a ver com Dani. Que ele faça e desfaça o que quiser da vida. Eu não abri (a entrevista) porque não me importa e não quero me estressar”, disparou ela no ‘El programa de Ana Rosa’, em uma emissora na Espanha.
Na polêmica entrevista, Daniel Alves se declarou para Joana: “Se alguém já amou de verdade, se conheceu o amor verdadeiro como eu, saberá que para manter esse amor, se faz qualquer coisa. E eu menti”, iniciou dizendo o ex-São Paulo.
“Tive medo de perder a Joana e por isso menti. Lutei desesperadamente para salvar meu casamento da infidelidade, independentemente das consequências que estou pagando”, definiu ele sobre a atual situação.
Daniel Alves está preso há seis meses e aguarda o julgamento, que acontecerá entre outubro e novembro deste ano. Se condenado por estupro, pode pagar 12 anos de prisão na Espanha. O ex-atleta falou também sobre a suposta vítima e declarou:
“Eu a perdoo (a vítima). Ainda não sei por que ela fez tudo isso, mas a perdoo. E queria pedir desculpa à única pessoa a quem tenho que pedir desculpa, que é a minha mulher, Joana Sanz”, disse.
Daniel Alves explica sua versão sobre o caso
“Quando a mulher com quem tenho um problema sai do banheiro atrás de mim, fico um pouco na minha mesa”, começou explicando.
“Ao sair, soube pelas imagens que passei perto de onde a mulher estava chorando. Eu não a vi. Se a tivesse visto chorar, eu teria parado para perguntar o que estava acontecendo”, garantiu o ex-jogador.
“Naquele momento, se algum responsável pela discoteca me pedisse para esperar porque a jovem alegava que eu a teria agredido sexualmente, não iria para casa. Na mesma noite apareceria em uma delegacia para esclarecer”, disse ele ao jornal “La Vanguardia”.
