A possível (e provável) chegada da SAF ao Atlético-MG já começa a trazer impactos no dia a dia do clube. Há, por exemplo, algumas peças que ainda não tem estão garantidas no futuro do clube. É o caso de Rodrigo Caetano que, mesmo com contrato até 2026, pode optar por encerrar seu vínculo de forma amigável.
Rodrigo Caetano fica?
Cada vez que a palavra SAF surge nos bastidores do Galo, Rodrigo Caetano parece não se sentir confortável com a ideia. Tanto que o CEO Bruno Muzzi, na coletiva de imprensa na última quinta-feira (13), sequer citou o nome do atual dirigente ao explicar a estrutura do novo departamento de futebol.
“A estrutura que estamos debatendo é se haverá o CEO, ou um COO (diretor de operações) ou um executivo do futebol ao lado do diretor de futebol. O que pretendemos fazer. O meu papel, se eu for eleito CEO. O meu papel é que esse executivo, as decisões do futebol sejam dele. Naturalmente, em processo de entrevista ou o que for, gostaria que ele compartilhasse com a minha visão. Mas, uma vez ele estando (Rodrigo Caetano), que ele respeite os meus limites orçamentários”, detalhou.
Rodrigo Caetano lidera a gestão de futebol do Atlético-MG desde a eleição do presidente Sérgio Coelho, em2021. Com o cartola, o time mineiro conquistou a Copa Libertadores e a Copa do Brasil, mas mesmo assim conta com críticas, em especial aos atrasos salariais e à falta de pagamento de comissões a empresários.
Atlético-MG vai virar SAF?
Por conta dos problemas financeiros, o Galo está prestes a assinar sua modificação para virar SAF. Há inclusive uma votação no Conselho Deliberativo, marcada para 20 de julho, para deliberar sobre o tema. Essa transformação seria fundamental para não apenas a questão financeira do clube, mas também para uma reestruturaração da diretoria, reconfigurando, por exemplo, a função do Diretor de futebol em uma nova hierarquia do clube. E, se o discurso de Bruno Muzzi indica alguma coisa, é de que Rodrigo Caetano pode não fazer parte dessa nova ‘ordem’.

