A crise do Vasco parece não ter fim, com o time agora indo parar na lanterna do Brasileirão Série A. Para tentar estancar o mau momento e aplacar revoltas internas e externas, mudanças foram feitas na estrutura da SAF no começo desta semana.
A 777 Partners, acionista majoritária do clube, definiu a saída de Luiz Mello do cargo de CEO do clube, nesta terça-feira (25). De acordo com o GE, o dirigente será substituído pelo diretor financeiro Lúcio Barbosa de forma interina até um novo nome assumir a posição.
Luiz Mello se tornou um dos principais alvos de conselheiros e torcedores desde que assumiu o cargo de CEO vascaíno. Um dos principais fatores foi o fato de ter uma possível ligação (ser sócio) com o Flamengo, que seria contra uma cláusula contratual (que impede que funcionários da SAF tenham ligações com outros clubes que não o Vasco), algo negado pelo dirigente.
Por conta disto, foi acusado de ‘flamenguista’ por torcedores, que apontavam que diversas decisões tomadas por Mello seriam ‘intencionais’ para prejudicar o Gigante da Colina. E se tornou um dos mais criticados pelos vários protestos realizados diante dos maus resultados na temporada. E foi, inclusive, ameaçado de morte.
Além de críticas de torcedores e conselheiros, os resultados do clube dentro de campo e uma suposta má avaliação de seu trabalho como CEO também teriam sido cruciais para a saída do dirigente do cargo em meio à crise atual que vive o Cruzmaltino.
Comunicado – Lucio Barbosa é nomeado CEO interino do Vasco da Gama SAF e Luiz Mello fará transição para novo cargo executivo no 777 Football Group.
25 de julho de 2023 – A 777 Partners anuncia hoje que Lucio Barbosa foi nomeado CEO interino do Vasco da Gama SAF. Ele substitui… pic.twitter.com/iJkm1x9rMT
— Vasco da Gama (@VascodaGama) July 25, 2023
SAF nega demissão e diz que Mello foi ‘promovido’
A direção do Vasco SAF, no entanto, prontamente negou a informação da demissão de Luiz Mello. Segundo comunicado da empresa, o dirigente recebeu uma ‘promoção’ da 777 Partners para trabalhar com os investidores vascaínos no exterior.
Tal cargo não foi revelado, mas este seria apontado pelos acionistas por considerar o clube brasileiro ‘referência’ dentre os clubes aos quais a empresa americana tem controle acionário.

