O Flamengo venceu de virada o Atlético-MG por 2 a 1 na Arena Independência neste sábado (29), pela 17º rodada do Brasileirão Série A. Paulinho abriu o placar para o Galo, mas Arrascaeta e Wesley decretaram o triunfo do time de Jorge Sampaoli.
Contudo, a vitória fora de casa do Flamengo acabou ficando em segundo plano. Conforme informações divulgadas primeiramente pelo jornalista Cahê Mota, do ge.globo, Pedro foi agredido fisicamente.
Logo após permanecer sentado no banco de reservas durante o Galo e não atender a um chamado para aquecer durante o segundo tempo, o preparador físico rubro-negro Pablo Hernandez foi tirar satisfações no vestiário.
Então, o centroavante do Flamengo teria retrucado o membro da comissão técnica de Sampaoli. Assim, Hernandez, que possui um histórico de agressões em outros clubes, acertou um soco na boca de Pedro.
“Tenho sofrido covardia nas últimas semanas”, lamentou o centroavante do Flamengo
Pouco depois do ocorrido, Pedro publicou uma mensagem em seu Instagram. Assim, fez reclamações públicas de sua pouca utilização pelo treinador argentino.
“Poderia estar aqui falando dos escassos minutos recebidos nos últimos jogos, mas o que aconteceu hoje foi mais grave do que pode acontecer dentro das quatro linhas. Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernandez, membro da comissão técnica do Sampaoli.
A covardia física se sobrepôs diante da covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas.
Alguém que se acha no direito de agredir o outro não merece respeito de ninguém. Já passei por muitas provações aqui no Flamengo, mas nada se compara com a covardia sofrida hoje.
Que Deus perdoe uma pessoa que, em pleno 2023, acha que uma agressão física possa resolver qualquer problema. Obrigado JESUS pelo ensinamento, dando a outra face.
Pai e mãe, obrigado pela educação que me deram”, concluiu Pedro.
Ainda de acordo com Cahê Mota, o voo fretado do Flamengo que sairá de Belo Horizonte irá atrasar, pois Pedro fará o boletim de ocorrência contra Pablo Hernandez na capital mineira.
