Emerson Sheik se revoltou com o episódio de agressão sofrido por Pedro no Flamengo. Ele citou que o preparador físico foi “covarde” de dar um murro em um jogador que tem uma personalidade calma e ressaltou que tudo seria diferente se fosse em Gabigol, que tem um jeito mais explosivo.
“Esse cara é tão covarde, ele sabe quem ele agrediu. Por que não agrediu o Gabigol? Por que não deu um tapa no rosto do Gabigol para ele ver só… Pegou o Pedro, que é um menino extremamente educado, bom, que não iria reagir nunca. Não estou incitando a violência, mas isso é um absurdo. Nunca vi isso no futebol. Tem que rescindir o contrato, tinha que ser feito ontem a noite”, opinou Sheik.
A agressão aconteceu logo depois da virada do Flamengo contra o Atlético-MG, neste sábado (29), em BH. O preparador físico da comissão técnica de Jorge Sampaoli não gostou da atitude de Pedro, que preferiu não aquecer e permaneceu no banco de reservas. No vestiário, ele cobrou o camisa 9 e o agrediu após ser retrucado.
“A verdade é que ele não poderia nem voltar com a delegação do Flamengo. Isso é uma baita falta de respeito com o Pedro que é patrimônio do clube, com a instituição e com seus torcedores. O Brasil abre as portas para ele pra fazer um papelão desse. Inclusive, acho que se o Sampaoli pedir demissão, não vai fazer falta alguma para o Flamengo”, disparou Sheik.
A situção instalou uma crise inesperada no vestiário do Rubro-Negro. O Flamengo vinha bem dentro de campo nas últimas semanas e ainda está vivo em todas as principais competições do segundo semestre. Agora, o futuro do treinador e comissão está em aberto.
O preparador físico se manifestou e justificou: “Entrei no vestiário muito chateado, querendo resolver logo a situação e fiz errado. Foi planejado que hoje seria um dia de folga. É uma pena, porque eu gostaria de poder, primeiro, falar sobre isso pessoalmente com todos os funcionários do clube. Senti-me muito magoado com uma situação e reagi da pior forma”, disse ele em uma parte do pronunciamento.

