O jornalista Mauro Cezar, escreveu em sua coluna de hoje (20.09), no portal Uol, sobre o ocorrido com Marcos Braz, dirigente do Flamengo em um shopping do Rio de Janeiro, e que para ele merece um olhar mais preciso e com a calma do dia seguinte.
Para Mauro Cezar podemos ter neste caso, muitas informações desencontradas, e com as imagens das câmeras de segurança poderá ser possível entender o que de realmente aconteceu na loja em que Braz comprava um presente para a sua filha que fazia aniversário.
Evidentemente, não foram só as agressões, pois também existiu uma reação, “uma grande revolta popular das pessoas que estavam no shopping, e no fim, a velha situação na qual ninguém tem total razão”, pontuou o jornalista.
Na sequência, Mauro Cezar faz uma lista do que, para ele, é muito importante neste caso.
Para começar, Marcos Braz é vereador da cidade do Rio de Janeiro. Deveria estar na câmara na tarde de terça-feira. Quanto ao presente, o também vice-presidente de futebol do Flamengo poderia adquiri-lo após o expediente, por exemplo.
Ainda: “Torcedores não têm direito de importunar personagens do futebol em momentos de vida pessoal. Ainda mais ofendendo. Se quer protestar, pode fazê-lo nos jogos, nas redes sociais e até na entrada do CT, sem ameaçar, chutar carros dos profissionais, etc. Pacificamente podem se manifestar, como o cidadão indignado com o prefeito reclama na entrada da prefeitura, não na casa do alcaide ou no restaurante onde está jantando”.
Mauro Cezar explica que Braz perdeu a razão ao agredir um torcedor
Mauro ainda cita que ao agredir um torcedor, Marcos Braz perdeu a razão, e que o dirigente tem grande rejeição, reflexo dos pífios resultados: “Ele se elegeu vereador graças ao sucesso do time de futebol. Sucesso que virou lista de fiascos em 2023. E tantos fracassos obviamente têm suas digitais. É um dos maiores responsáveis pela temporada patética do Flamengo em 2023”, fala Mauro Cezar.
Por fim, Mauro Cezar deixa claro que Braz não tem mais condições de seguir à frente do futebol do Rubro-Negro: “Mas no primeiro momento também parece evidente que ele não será afastado da vice-presidência de futebol. O presidente Rodolfo Landim segue contando com ele”.

