Renato Portaluppi irritou o presidente Alberto Guerra após a derrota para o Internacional, por 3 a 2, no Beira-Rio, pela 26ª rodada do Brasileirão. O técnico alegou que tinha viagem marcada para o Rio de Janeiro e que não poderia conceder entrevista pos-jogo. Coube ao seu auxiliar Alexandre Mendes dar explicações.
A decisão de Renato não foi bem digerida por Guerra e demais dirigentes. O próprio mandatário tricolor falou com os jornalistas e admitiu que tal atitude será avaliada internamente.
– Sem dúvida, uma das razões que eu esteja aqui. Do segurança ao presidente, do faxineiro ao CEO, ninguém no Grêmio concordou com essa decisão (de não dar entrevista), foi uma decisão unilateral do treinador, entendemos, ele tem compromisso amanhã de manhã. Achamos que ele deveria estar aqui dando suas explicações, mas é uma decisão que ele tomou e internamente vamos avaliar isso – apontou Guerra.
Guerra não cogita demissão, mas deixou claro que não está de acordo com a postura adotada pelo profissional.
– Não é o Renato que faz (a escala de trabalho), poderia exigir e exigiu que estivesse, mas ele tinha compromisso e saiu, eu não poderia trancar a porta e dizer “não sai daqui”. É isso, internamente vamos avaliar, falar com ele na reapresentação. Importante que eu expresse que presidente não está de acordo. O que se pode fazer? Demissão? Obviamente não, não é o caso, seria punir o time, mas tomou uma atiutde contrária ao que achávamos melhor – completou.
De acordo com informações do ge.com, Renato tinha um compromisso agendado para a manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro. Minutos após a partida ele já deixou o Beira-Rio.
Com o período da Data-Fifa, o elenco tricolor só retomará os treinamentos na próxima quinta-feira. Na reapresentação, Renato Portaluppi e Alberto Guerra deverão ter uma conversa a respeito do assunto.
O próximo compromisso do Grêmio será na quarta-feira, dia 18, contra o Athletico, na Arena.
