Diante da péssima atuação da seleção brasileira em Montevidéu ontem (17), críticas naturais à equipe de Fernando Diniz, que levou 2 a 0 do Uruguai, surgiram na mídia esportiva. Em suas redes sociais, Galvão Bueno se manifestou afirmando que o atual escrete canarinho é o “pior que viu em 50 anos”. Mas essa não é exatamente a opinião de PVC.
Em vídeo no UOL Esporte, o jornalista discordou que o time do presente seja o menos qualificado que já vestiu a camisa da seleção brasileira. Então, recordou de outras gerações, mencionando desconfianças surgidas sobre novatos que se consagrariam futuramente com a Amarelinha.
“A gente já ouviu isso um milhão de vezes. Quando a seleção brasileira tinha Evaristo de Macedo [em 1985] e lançava uma geração com Casagrande, com Bebeto, dizia-se que nunca se tinha visto [nada pior]. Eu discutia na escola. Os caras diziam que Bebeto não podia ser jogador da seleção brasileira”, lembrou Paulo Vinícius Coelho.
O comentarista citou a derrota do Brasil para Honduras na Copa América de 2001, já sob o comando de Luiz Felipe Scolari, um ano antes do penta. “Tá claro o diagnóstico que não é a pior seleção da história. Não é a pior geração da história, mas existe um momento delicado, sim”, avaliou.
Para PVC, Vinícius Júnior e Rodrygo não estão prontos para serem protagonistas da seleção
PVC citou dois motivos. “Primeiro pela transição de uma geração que atua na Europa há muito tempo”, analisou. Além disso, Paulo Vinícius Coelho observou que jogadores como Casemiro e Danilo manifestam, nas entrevistas, terem dificuldades para se adaptarem ao estilo de Fernando Diniz.
A segunda razão apontada pelo jornalista é a continuidade da dependência da equipe de seu camisa 10. “Quando sai o Neymar de campo, tem que se fazer a transição e aí vai ser um rompimento pra ser o time do Rodrygo e do Vinícius Júnior. Que, aos 23 anos, não parecem prontos pra serem os donos dessa seleção brasileira”, opinou PVC.
Por fim, o comentarista afirmou que hoje o Uruguai é mais forte do que o Brasil. Assim, definiu como esta a causa pela vitória que encerrou um tabu de 22 anos sem triunfos da Celeste Olímpica sobre o escrete canarinho.

