Rogério Ceni em coletiva após jogo da Libertadores (Letícia Martins - Divulgação)
Rogério Ceni rasgou elogios ao momento protagonizado pelo Bahia no futebol brasileiro, ao repercutir o triunfo por 1 a 0 frente ao Botafogo, pela Série A. Na concepção do comandante, o clube passa por momento de transição, se aproximando do primeiro patamar em solo nacional.
No papo com a imprensa pós-jogo, o treinador exaltou o quinto resultado positivo em sequência, destacando as condições que o time oferece e como vem se portando frente aos concorrentes da primeira prateleira, tendo despachado neste série o Palmeiras e o próprio Glorioso.
“Maior motivação são as condições que o clube oferece aos jogadores no dia a dia, eles reconhecem isso. Maneira séria como o clube é tratado, fator preponderante hoje no futebol. Bacana ver o Bahia crescendo desse jeito”, iniciou Milton Neves.
“Para se atingir o topo tem que enfrentar e jogar de igual para igual com adversários que estejam no topo. Inegável que o Botafogo alcançou a glória ano passado. Quanto mais a gente enfrentar equipes como essas em pé de igualdade, estamos perto de chegar no nível mais alto”, concluiu.
Rogério Ceni projeta jogo duro contra o Nacional-URU
Em outro momento da entrevista, Rogério Ceni aproveitou para prospectar o duelo da próxima quarta-feira (07), pela Libertadores, frente ao Nacional, do Uruguai, na Arena Fonte Nova, pela fase de grupos, que pode ser determinante na corrida pela classificação.
Na situação de momento, o Tricolor aparece com sete tentos, e lidera o Grupo F, e pode sacramentar o avanço se vencer o seu compromisso em casa e o Internacional bater o Atlético Nacional, em Medellín, no outro jogo da chave, que acontece na quinta.
Time compactado
Além dos cinco triunfos consecutivos, o Bahia ostenta uma sequência de cinco compromisso sem sequer ser vazado. Na avaliação de Rogério Ceni, o comprometimento de todos os jogadores com o lado defensivo tem sido de suma importância para o índice expressivo ser registrado.
Embora tenha feito elogios aos atletas que compõem originalmente a posição defensiva, ele destacou também a postura de meias e atacantes no processo de recomposição para auxiliar na marcação. Em 33 jogos feitos no ano, o Bahia só sofreu 19 tentos.
