Home Futebol Roger Machado classifica primeiros 30 minutos do Internacional como os piores do último ano: “Poderia ter determinado o placar”

Roger Machado classifica primeiros 30 minutos do Internacional como os piores do último ano: “Poderia ter determinado o placar”

Inter sofre nos minutos iniciais contra o Vasco pela imposição do adversário, e Roger destaca que buscar resultado causa desgaste físico e mental

Joao Victor Viana
Colaborador do Torcedores
Roger Machado classifica primeiros 30 minutos do Internacional como os piores do último ano: “Poderia ter determinado o placar”

Roger Machado, técnico do Internacional (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

O Internacional vinha de três vitórias consecutivas – contra Vitória, Ceará e Santos – no Campeonato Brasileiro, e buscava conquistar o quarto resultado positivo seguido para se aproximar do G-6. O empate nos acréscimos do segundo tempo, com gol de Carbonero, amenizou o prejuízo de uma partida que poderia ter terminado em derrota para o Vasco, dentro de casa.

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Muito desse empate pode ser explicado pelos 30 minutos iniciais ruins do Colorado. O Vasco colocou a bola no chão e dominou a primeira meia hora de jogo, com estilo característico do treinador Fernando Diniz. A superioridade do Cruzmaltino resultou em um gol de vantagem, marcado por Rayan, mas o prejuízo poderia ter sido ainda maior, segundo o técnico Roger Machado.

Roger Machado assume piores minutos em sua gestão

Para o técnico Roger Machado, o início do Internacional contra o Vasco, neste domingo (27), talvez tenham sido os “piores 30 minutos desse um ano inteiro à frente do Internacional. Ficou muito claro que o nível de prontidão que o Vasco entrou disputando essa partida, estando na zona de rebaixamento, foi diferente do nosso, o que poderia, com as chances criadas pelo Vasco, ter determinado o placar da partida”, afirmou.

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Treinador explica o que deu errado

O técnico do Internacional admitiu dificuldades para enfrentar o time de Fernando Diniz, justamente pelo estilo de jogo com posse de bola que o Cruzmaltino conseguiu impor no Beira-Rio. Além disso, Roger também destacou que o adversário entrou em campo com níveis de concentração e aplicação superiores.

“Não surpreendeu, mas o Vasco fez muito bem o que se propõe a fazer no modelo do Diniz. A gente não conseguiu ter igualdade numérica nos corredores laterais, sobretudo o lado esquerdo, que originava todo desequilíbrio, justamente pelo fato de o Vasco colocar, muitas vezes, cinco jogadores na linha e a gente não descer o Wesley do lado do campo para igualar esse número de jogadores”, explicou.

Busca pelo resultado aumenta o desgaste

Visando a sequência de jogos, que a partir de quarta-feira (30) já inclui o mata-mata contra o Fluminense, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, Roger Machado admitiu que correr atrás do resultado por 60 minutos aumenta o desgaste físico e mental, influenciando no andamento do calendário.

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“Isso (correr atrás do placar) pode fazer com que a gente leve desgaste para o jogo seguinte porque se faz muita força […] o que eu falei agora para os atletas, que bom que aconteceu hoje. Eu tenho certeza que isso faz com que a gente entre nos jogos decisivos 100% desde o primeiro minuto”, disse.

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