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Imprensa internacional chama de desastre a derrota do Brasil para o Japão

Tropeço ofusca goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul.

Douglas Nunes
Formado em Jornalismo e com especialização em jornalismo esportivo, Douglas é jornalista há mais de 10 anos. Trabalhou com assessoria na Escola Zico e no Audax-RJ, além de ter sido repórter do Grupo O Dia. Está no mercado de iGaming desde 2016.
Imprensa internacional chama de desastre a derrota do Brasil para o Japão

Jogadores do Brasil lamentam derrota. Foto Alamy.

A derrota do Brasil por 3 a 2 para o Japão, nesta terça-feira (14), em Tóquio, repercutiu na imprensa internacional. O primeiro revés da Seleção brasileira contra os japoneses na história foi classificado como um “desastre” por jornais da Europa. A partida teve Hugo Souza, Fabrício Bruno e Richarlison entre os mais criticados.

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Derrota vira destaque nos jornais espanhóis

Foto Reprodução

Na Espanha, onde Carlo Ancelotti construiu parte de sua carreira de sucesso, os principais veículos deram destaque à virada japonesa. O jornal Diario As destacou o colapso brasileiro na segunda etapa e chamou o resultado de “golpe inesperado”.

Já o Marca foi ainda mais direto ao analisar o desempenho da Seleção.

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“Brasil de Ancelotti sofre golpe no Japão. Merecida vitória japonesa, que baixa o Brasil das nuvens.”

O periódico lembrou que a equipe brasileira começou bem, abrindo dois gols de vantagem com Paulo Henrique e Martinelli, mas acabou sucumbindo após falhas defensivas e desatenção na marcação.

Portugal classifica o resultado como “escândalo”

Em Portugal, o jornal A Bola classificou o revés como um “escândalo em Tóquio”. A publicação ressaltou que o Brasil, mesmo com amplo domínio técnico, perdeu o controle emocional após o primeiro gol japonês.

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“Brasil cai com estrondo em Tóquio”, destacou o diário português.

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A imprensa portuguesa também observou que a equipe de Ancelotti pareceu “desconcentrada” e sem intensidade no segundo tempo, o que contribuiu para a virada.

Orgulho no Japão com vitória histórica

Enquanto a imprensa europeia tratou a derrota brasileira como um desastre, os veículos japoneses celebraram a vitória como um feito histórico. A emissora TV Asahi descreveu o resultado como “um momento inesquecível para o futebol japonês”.

“Primeira vitória histórica contra a potência do futebol!”, publicou a conta oficial da emissora no X.

O triunfo foi amplamente celebrado no país, que nunca havia vencido o Brasil em 13 confrontos anteriores. O atacante Minamino, autor do gol da virada, foi tratado como herói nacional.

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Críticas recaem sobre o desempenho defensivo

A maioria das publicações internacionais apontou os erros defensivos do Brasil como a principal causa da derrota. Jornais destacaram que o time mostrou fragilidade na bola aérea e pouca compactação no meio-campo.

O Marca observou que “a Seleção Brasileira alternou momentos de brilho com falhas inexplicáveis”, enquanto o As reforçou que “Ancelotti ainda não encontrou o equilíbrio entre ataque e defesa”.

Em alguns trechos, o tom foi de preocupação com o futuro do time:

“Se o Brasil quer o hexa em 2026, precisa corrigir as falhas de organização e foco. Um time com tanto talento não pode perder dessa forma”, publicou o As.

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Reação no Brasil e próximos desafios

A derrota encerrou a Data Fifa de outubro, que começou com vitória por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul. Em novembro, o Brasil voltará a campo para enfrentar Tunísia e Senegal em amistosos na Europa.

Nos bastidores, a repercussão internacional pressiona Carlo Ancelotti a ajustar o sistema defensivo e a definir quais jogadores realmente estarão na lista final para o Mundial. A oscilação entre a goleada e a virada sofrida levantou dúvidas sobre a consistência da equipe.

Apesar do resultado, parte da imprensa destacou que a derrota pode servir como alerta. O A Bola concluiu que “ainda há tempo para corrigir os erros, mas o Brasil precisa entender que o nome pesa menos do que o desempenho”.

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